Raizonline - Jornal - Radio - Portal

A GIRAFA AMIGA - Conto Infantil de Cremilde Vieira da Cruz

 

 

A GIRAFA AMIGA - Conto Infantil de Cremilde Vieira da Cruz

 

 

 Encontrámos a Josefa prostrada de cansaço no meio da selva. éramos um grupo grande e havíamos partido de casa na véspera, apetrechados com todas as coisas que nos iriam ser necessárias durante um mês, tempo que pensávamos permanecer na selva para um Safari.

 

Os jeeps iam cheiinhos de alimentos, medicamentos, roupas, sabonetes, shampôs, pastas de dentes, sabão, detergentes, panelas, pratos, copos, talheres e até recipientes com água, para, no caso de não a haver por perto nalgum dos locais onde acampássemos, estarmos prevenidos.

 

 O tempo estava quente, mas naquele dia não havia chovido, o que tornou o percurso até ali menos moroso. Percorremos, assim, vários quilómetros, sem quase nos darmos conta.

 

 Como íamos dizendo, a Josefa, uma girafa nossa amiga com quem dialogamos sempre que fazemos um Safari naquela região, estava prostrada, sem forças, estendida no chão, rosto repleto de lágrimas e soluçava sem parar.

 

- Que se passa contigo, Josefa? - perguntou um dos nossos companheiros, o Duarte.

- Es...tou com so...lu...ços des...de ontem e sin...to...-me can..sa...da. Acho que vou morrer.

 

- Nem penses nisso! - dissemos todos - Vamos já buscar água, beberás uns golos e passar-te-ão os soluços num instante. Acalma-te, que voltaremos rapidamente. O Rui ficará contigo, para que te sintas acompanhada - disse eu.

 Fomos buscar água, mas quando regressávamos apanhámos um valente susto e metade da água desapareceu dos recipientes, porque começámos a correr, depois de termos ouvido o Rui gritar:

- Fujamos, que há leão!... Fujamos depressa, que ele corre na nossa direcção!

 

Leia este tema completo a partir de 4/6/2012

 

 



03/06/2012
0 Poster un commentaire

Inscrivez-vous au blog

Soyez prévenu par email des prochaines mises à jour

Rejoignez les 17 autres membres