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A HISTORIA DE ALMIR SATER - Recolha de Helena Emília Bortoloti

 

A HISTORIA DE ALMIR SATER - Recolha de Helena Emília Bortoloti

 

 

Vamos conhecer um pouquinho desse grande mato-grossense de campo grande que é Almir Sater, excelente intérprete de Trem do Pantanal de (Geraldo Rosa – Paulo Simoes) e Chalana de (Mario Zan – Arlindo Pinto) e compositor de Varandas e Sonhos Guaranis entre muitas outras.

 Sul mato-grossense, pantaneiro que chegou a conhecer (Nasville), nascido em Campo Grande-MS em 14/11/1956, Almir Sater tocava violão desde criança, e desde pequeno, gostava de fazenda, bois e do som da viola.

 

Com doze anos de idade já apresentava na Radio Cultural de Campo Grande, juntamente com Gil Orives. Na época Almir Sater tocava violão, e já gostava da viola caipira que ouvia nas rádios, tocada inclusive, por Tião Carreira em dupla com Pardim. Era um ouvir sem tocar.

Mas foi descobrir efetivamente a viola caipira, o instrumento que o celebrizou, no Rio de Janeiro, onde estudou Direito, na faculdade Candido Mendes. Para juntar as paixões foi preciso sair de Campo Grande, e parar no Largo Machado, no Rio de Janeiro, quando encontrou com dois violeiros tocando no meio da praça.

 

 Tinha vinte e poucos anos e decidiu, nesse momento, largar o curso de Direito que fazia na cidade maravilhosa e voltar para casa, para o Mato Grosso, para tocar sua viola. Ainda no Rio de Janeiro, havia comprado um violão com cordas de aço, de som vibrante, um Folk, daqueles enormes, mas logo descobriu que com ele nunca conseguiria o som de viola e assumiu a preferência: vendeu o violão, comprou violinha mais barata, que encontrou no Rei dos Violões e começou a tocar... «ai vi os mineirinhos na praça e pensei vou pro Mato Grosso, viola e Rio de Janeiro não combinam...»

 

Trancou a matricula do curso, e voltou para Campo Grande MS, criou um grupo de pesquisa de Musica Caipira e Latino Americana, tocava charanga, viola e bandolim e montou uma dupla Lupe e Lampião, a qual em 1978, foi a quarta colocada no festival sertanejo da TV Record.

 

 Almir Sater foi, na verdade um pesquisador que aprendeu ouvindo. Como ele mesmo diz ... «sofri a influência de vários músicos. Nunca estudei; não que eu me orgulho disso, mas é um fato. Então o que sempre me ajudou foi escutar muitos discos, musicas e daí partir para um estudo aprofundado...»

Já morando em São Paulo, integrou, naquele final de 1970 o grupo Lírio Selvagem, da conterrânea Tetê Espindola. A última etapa antes de chegar ao disco foi o Grupo Vozes e Viola e uma atuação com a famosa cantora Diana Pequeno.

 

 Suas composições falando de fronteiras, águas, canoas, boiadas, peões, varandas, galopes, e pássaros, assim como suas obras instrumentais, fizeram dele, desde a década de 80, um musico singular.

 

 Leia este tema completo a partir de 4/6/2012

 

 



03/06/2012
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