A Literatura de cordel e o Lampião - Estudo, recolha e notas de Daniel Teixeira
A Literatura de cordel e o Lampião - Estudo, recolha e notas de Daniel Teixeira
A Literatura de cordel também conhecida no Brasil como folheto, é um género literário popular escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos.
Remonta ao século XVI, quando o Renascimento popularizou a impressão de relatos orais, e mantém-se uma forma literária popular no Brasil.
O nome tem origem na forma como tradicionalmente os folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes em Portugal.
No Nordeste do Brasil o nome foi herdado, mas a tradição do barbante não se perpetuou: o folheto brasileiro pode ou não estar exposto em barbantes.
Alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, também usadas nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.
Para reunir os expoentes deste gênero literário típico do Brasil, foi fundada em 1988 a Academia Brasileira de Literatura de Cordel , com sede no Rio de Janeiro, que descreve assim a história do cordel:
História
Na época dos povos conquistadores greco-romanos, fenícios, cartagineses, saxões, etc., a literatura de cordel já existia, tendo chegado à Península Ibérica (Portugal e Espanha) por volta do século XVI. Na Península a literatura de cordel recebeu os nomes de «pliegos sueltos» (Espanha) e «folhas soltas» ou «volantes» (Portugal).
Florescente, principalmente, na área que se estende da Bahia ao Maranhão esta maravilhosa manifestação da inteligência brasileira merecerá no futuro, um estudo mais profundo e criterioso de suas peculiaridades particulares.
Leia este tema completo a partir de 23/7/2012
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