A negra. O loiro - Por Benedito Franco
A negra. O loiro - Por Benedito Franco
Dia 31 de julho.
Saí de Belo Horizonte bem cedo, indo para Ponte Nova, MG, onde visitaria duas usinas de açúcar.
Nas moendas das usinas de açúcar há formação de colônias de bactérias que, pela aparência, leva o nome de canjica. No momento em que a cana é cortada, as bactérias, há normalmente na cana, começam a crescer em números extraordinários.
A cana deve ser moída assim que cortada - procura-se moê-la antes de vinte e quatro horas após o corte. Para acabar com a canjica, adiciona-se um antibiótico industrial: o biocida. Na fabricação de álcool, o caldo de cana é colocado em tanques imensos, chamados de dornas, onde fermenta, produzindo muita espuma - e para controlar a espuma usa-se o antiespumante. Dois produtos que a firma, onde eu trabalhava, vendia e eu orientava os clientes como usá-los.
Passando por Ouro Preto e Mariana, e de quando em quando parando para visitar igrejas barrocas, maravilhosas, e às vezes conversar com o Zizi Sapateiro, um pintor de fama internacional - vários quadros no prédio da ONU, no Palácio da Alvorada - adquiri alguns. Visitando Mariana, cheguei à casa do Zizi, numa ruazinha ao lado da Catedral - adorará falar com o velhinho simpático e palrador.
NB: Zizi faleceu há algum tempo (setembro de 2007). As reproduções de quadros nesta página são de Zizi Sapateiro
Leia este tema completo a partir de 30/7/2012
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