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A PRAIA DOS ESTUDANTES E OUTROS APOIOS RAIZONLINE

 

A PRAIA DOS ESTUDANTES E OUTROS APOIOS RAIZONLINE

 

 Conforme tem sido noticiado o Raizonline no seu conjunto Jornal, Rádio e restantes meios tem apoiado e organizado iniciativas de cariz cultural e social.

 Por não se encontrar ainda completo o elenco de uma actividade a ter lugar nesta data de 31 de Março, não nos foi possível colocar o cartaz alusivo a esse evento no número anterior o que fazemos agora na página respectiva (carregue aqui s.f.f.).

 

Ao mesmo tempo e porque a actividade que se segue e cujo logo / cartaz podem ver acima - embora tenha já sido referenciada em números anteriores - tem proporcionado a aquisição de algum material escrito de grande qualidade , trouxemos para este número do nosso jornal um extenso texto de grande interesse sobre a Praia dos Estudantes numa das suas vertentes significativas: Os Moinhos de Maré.

 

O texto que poderão ler integralmente no seguinte  link é «puxado» de um Blogue ( GURUPEZ) cujo autor não tivemos oportunidade (nem possibilidade) de contactar: ou seja não obtivemos resposta à nossa tentativa de contacto.

 

Fazemos aqui uma pequena referência ao início deste texto e colocamos uma foto de um mapa sobre a localização da Praia dos estudantes e sua envolvente.

 

Os «Grelha» e a Praia dos Estudantes
 

A praia
 
Esta visita só será possível com ajuda da memória: a Praia dos Estudantes já não existe. Como se fora um ser vivo, nasceu, cresceu e morreu. Conhecemo-nos quando eu nem sequer gatinhava e ela embora pequenina e já em plena meia-idade, ainda exibia, ufana, a sua areia clara e fina, num chamariz. Estava-se nos meados dos anos trinta do século XX.
 

Os estudantes
 
No fim de 1945 a construção do novo liceu ia de vento em popa. Tal como os outros moços que nas tardes de Domingo iam à capela de Santo António do Alto para a aula semanal de catequese, também eu viajei veloz nas vagonetas, naquele dia de descanso inertes sobre os carris; que eram ao tempo as mais modernas ajudas ao dispor dos mestres de obras. Mas enquanto a portaria do velho liceu teve corrimãos de mármore, não deixei de contribuir com os fundilhos dos meus calções para os manter brilhantes como espelhos. Muito melhor do que as vagonetas.
 

É fácil de imaginar que a praia tenha sido baptizada ‘dos estudantes’ porque eles ali se refrescavam nas tardes cálidas de Primavera ou retemperavam dos calores do latim e da matemática. Pareceria que a construção do Liceu Nacional de Faro no meio do amendoal que lá do Alto se derramava sobre a avenida e transbordava para o Bom João e para o Chalé das Canas, levaria mais estudantes à praia que agora lhes ficava a um quilómetro apenas. Engano. Era muito mais sua pertença, quando o liceu tinha João de Deus por patrono, ocupava o canto da Alameda e a linda porta nobre daquele jardim se abria airosa entre o edifício do ginásio e o corpo principal da velha escola.
 

Entretanto, a necessidade de desenvolvimento de Faro através da sua natural ligação ao mar, obrigou a estabilizar a barra entre as ilhas da Culatra e da Barreta e à construção de um cais acostável. Na consolidação da barra e na feitura do cais novo, usou-se um sem número de grandes blocos paralelepipédicos de betão. O local encontrado para estaleiro foi um espaço amplo, antes terreno agrícola, entre a linha férrea e as hortas que bordejavam o caminho para a Praia dos Estudantes e muito próximo dela. Removida grande quantidade de terra, chegou-se a um apropriado chão plano. E bem no sítio onde a areia era mais farta e limpa, improvisou-se uma ponte-cais de madeira para atracação de batelões, usados no transporte daqueles enormes blocos para as obras.

 

Leia este tema completo a partir de 2/4/2012

 

 



30/03/2012
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