Ah! rio Araguaia! - Por Se Gyn
Ah! rio Araguaia! - Por Se Gyn
Ah, rio Araguaia! A imaginação que voa feito papagaios, rumo ao horizonte.
O horizonte que se estende depois do cerrado, entre as chapadas. As margens nas quais meu coração não se estanca com as imensidões indomáveis e, se apacienta com a visão da outra margem (uma outra vida, depois da travessia).
E o vento que alimenta de graça o banzeiro, no afago diário de suas águas.
Estando aí, cessam em mim quase todas as bandeiras e divisas e, o que sei é que o meu território é tão curto em braças, quanto são longos os abraços que te estendo e, que pretendo é apenas gozar do espaço das praias e banhos, com os presentes.
E sempre que chego, em vez de ablução, quero a imersão completa em suas águas, para me baptizar outra vez e, pedir que suas águas lavem de mim todo o ranço excessivo de identidade, ensinando-me a saciar também de alegria, silêncios e as horas que se sucedem.
Ah, rio Araguaia! Vale de sonhos rebuscados, leito de visões e versos, fundos de redomoínhos de alma e vida.
Vou de mala e cuia. A família vai inteira. E nos atiramos na estrada tão certos do que buscamos!.
Os corações vão cantando em uníssono dentro de uma canção emprestada e, as vontades inteiras, mal podem esperar, enquanto o carro atravessa a longa estrada, em que vai se descortinando o cerradão, morros e tabuleiros.
Leia este tema completo a partir de 30/7/2012
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