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Arlete Piedade - Poesia - Sedução imemorial; Chamas; Uma prenda

 

Arlete Piedade - Poesia - Sedução imemorial; Chamas; Uma prenda 
 

 

Sedução imemorial
 
Santarém há três mil anos,
 que tens o Tejo a teus pés,
 não o prendes com enganos,
 que dama sedutora, tu és!
 
Nessas margens verdejantes,
 Um dia, Calipso se passeava...
 quando aportaram viajantes,
e Ulisses dela, se enamorava!
 
Mas seu pai ficou zangado,
 por um genro estrangeiro...
 a armada fez-se ao largo...
 e Abidis foi o primeiro...
 
Chamas
 
Línguas de fogo serpenteantes e gigantescas
 Sobem lambendo copas de árvores impotentes
 Rastejantes se insinuam, titânicas e dantescas
 Consumindo vorazmente, em todas as frentes
 
O descuido criminoso do homem pelo ambiente
 Cruel ganância de ganhos, imediatos e lucrativos
 O desprezo pelas gerações futuras, são somente
 Alguns dos evidentes e mais falados dos motivos
 
Mas não esqueçam esses covardes incendiários
 Que ainda, mesmo neste mundo, são necessários
 Tempo, oportunidade e do castigo não escaparão
 
Uma prenda
 
Hoje faço anos e queria pedir uma prenda
 mas não vou pedir a ninguém em especial
 nem ao meu pai, porque já faleceu há anos
 nem ao meu marido, porque trabalha muito
 nem aos meus filhos, porque ganham pouco
 nem á minha mãe, porque já é idosa e viúva...
 
Não...
 
Eu vou pedir a todos nós, os seres humanos
 a todos os homens que assassinam e roubam
 e batem em mulheres e crianças e em velhos
 e maltratam e abandonam animais indefesos...

 

 

 Leia este tema completo a partir de 23/7/2012

 

 

 

 

 



22/07/2012
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