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AS BORBOLETAS E OS RESTAURANTES - Conto Infantil de Cremilde Vieira da Cruz

A Borboleta Matilde gosta de frequentar restaurantes muito requintados.

De vez em quando, convida as amigas mais próximas, a Borboleta Cláudia, a Borboleta Sandra, a Borboleta Catarina, e lá vão elas, todas catitas, comer um rico almoço num dos seus restaurantes preferidos.

Elas são gulosas e comem desde os salgados que lhes apresentam como aperitivos, até às sobremesas mais saborosas, que deliciam o paladar de cada uma. Preferem ir almoçar, porque após o almoço dão um longo passeio, voando até quase ao céu, poisando de vez em quando aqui e ali, para descansar. Porém, em certas ocasiões vão jantar e divertem-se tanto, que se esquecem das horas e só regressam a casa, depois da meia-noite.

Aquelas borboletas são muito bonitas, mas também são muito vaidosas, por isso, preocupam-se muito com a elegância. Sobretudo, a Borboleta Cláudia, após uma refeição mais avantajada, faz dieta dois ou três dias, por achar que engordou imenso. No entanto, se for convidada no dia a seguir a um almoço farto, para outro almoço ou jantar, vai a correr e adia a dieta para outra ocasião.

A Borboleta Matilde não dá muita importância a essas coisas de engordar e emagrecer, mas diverte-se muito com as preocupações das amigas e acha muita graça à Cláudia, quando esta sai dum restaurante e olha para todos os espelhos ou vidros que encontra, para ver se engordou.

A Borboleta Sandra é muito divertida. Preocupa-se um bocadinho com a linha, mas não deixa de se satisfazer, quando aquelas iguarias de que tanto gosta lhe aparecem diante dos olhos. Então diz:

- «Perdoa-se o mal que faz, pelo bem que sabe» – Não é assim o ditado?

- Sim, é! – exclama a Borboleta Catarina – Também penso como tu. A minha sorte é que, por mais que coma, não engordo e continuo uma «Trinca-Espinhas».

Leia este tema completo a partir de 30/7/2012