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As comemorações do 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades - Texto de Arlete Piedade - A Camões - Poema de Maria Fonseca - Ao autor Português - Poema de Ana Conceição Bernardo - Letras de Camões -Poema de Gilberto Lima Siacsa

 

As comemorações do 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades - Texto de Arlete Piedade -  A Camões - Poema de Maria Fonseca - Ao autor Português - Poema de Ana Conceição Bernardo - Letras de Camões -Poema de Gilberto Lima Siacsa

 

 As origens das comemorações do 10 de Junho como hoje o celebramos, tiveram início em 1910 logo após a proclamação da república a 5 de Outubro, com a publicação de um decreto estipulando os feriados nacionais. Alguns feriados foram eliminados, particularmente os religiosos, de modo a diminuir a influência da igreja católica e laicizar a sociedade.

 

Neste decreto ficaram consignados os feriados nacionais e também dava a possibilidade de os municípios e concelhos escolherem um dia do ano que representasse as suas festas tradicionais e municipais. Lisboa escolheu para feriado municipal o 10 de Junho, em honra de Camões, uma vez que a data é apontada como sendo a da morte do poeta que escreveu Os Lusíadas.

 

 Luís de Camões representava o génio da pátria na sua dimensão mais esplendorosa, significado que os republicanos atribuíam ao 10 de Junho, apesar de nos primeiros anos da república ser um feriado exclusivamente municipal.

 

Com o 10 de Junho, os republicanos de Lisboa tentaram evocar a glória das comemorações camonianas de 1880, uma das primeiras manifestações das massas republicanas em plena monarquia.

 

O 10 de Junho começou a ser particularmente exaltado com o Estado Novo, o regime instituído em Portugal em 1933 sob a direcção de António de Oliveira Salazar. Foi a partir desta época que o dia de Camões passou a ser festejado a nível nacional. A generalização dessas comemorações deveu-se bastante à cobertura dos meios de comunicação social.

 

A Camões - Poema de Maria Fonseca

 

 Olhai o nobre Poeta,
 A Lírica apaixonada
 Duma alma inquieta
 Da alma gémea afastada.

 Combateu com galhardia
 Usando a pena e a 'spada,
 Da História fez Poesia,
 Lutou pela terra amada.

 

Ao autor Português - Poema de Ana Conceição Bernardo

 

 

 Vives do sal de marés de palavras
 Sulcadas em vagas de terra de sentidos
 Sobrevives das ondas de lágrimas salgadas
 Em batéis naufragados de sonhos proibidos

 Vives de um Camões sobrevivente
 De um Fernando Pessoa por cumprir
 De um auto do inferno de Gil Vicente
 De um país inteiro por sentir

 

Letras de Camões - Poema de Gilberto Lima Siacsa

 

 

  Lembrei-me das letras
 lembranças das caligrafias e uma herança

 Legado
de letras saídas das penas de Camões

 O homem das letras
 deixou um herdo ao mundo

 Nas ruas
 de entre ruas
 e outras ruas nuas
 Só se ouvia as vozes das letras

 As vozes e letras de Camões
 o glótico
 o poeta e pai português que partia…e que entre nós ficou

 

 

 Leia este tema completo a partir de 11/6/2012

 



10/06/2012
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