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BEATA MARIA CLARA DO MENINO JESUS - Texto de Arlete Piedade

 

BEATA MARIA CLARA DO MENINO JESUS - Texto de Arlete Piedade

 
Em 21 de Maio de 2011, foi beatificada em Lisboa, numa cerimónia emotiva transmitida pela televisão, que teve lugar no Estádio do Restelo, com o Tejo como cenário de fundo, a Madre Maria Clara do Menino Jesus, agora Beata Maria Clara. 
A nova beata, Libânia do Carmo Galvão Mexia de Moura Telles e Albuquerque, nasceu na Amadora, em Lisboa, a 15 de junho de 1843, e recebeu o hábito de Capuchinha, em 1869, escolhendo o nome de Irmã Maria Clara do Menino Jesus.

A religiosa foi enviada a Calais, França, a 10 de fevereiro de 1870, para fazer o noviciado, na intenção de fundar, depois, em Portugal, uma nova Congregação, pelo que abriu a primeira comunidade da CONFHIC em S. Patrício - Lisboa, no dia 3 de maio de 1871 e, cinco anos depois, a 27 de março de 1876, a Congregação é aprovada pela Santa Sé.

A nova congregação dedicou-se a trabalhar com os mais desfavorecidos, numa época em que a sociedade portuguesa tinha largas camadas da população a viver na pobreza e em que houve várias epidemias. Nos menos de trinta anos até à sua morte, em 1899, com 56 anos, Maria Clara fundou 140 instituições sociais, desde a assistência aos mais pobres a obras dedicadas à saúde e à educação e às cozinhas económicas, que permitiam fornecer alimentação aos mais carenciados.

Hoje em dia, a sua obra alargou-se a catorze países, entre os quais, Espanha, Angola, India e Cabo Verde e foi precisamente em Espanha, que Georgina Troncoso Monteagudo, natural de Bayona  viveu 34 anos com um pioderma gangrenoso, doença cutânea, crónica e incurável até que através de um milagre de Madre Clara este desapareceu.

Na conferência de imprensa realizada na sede geral da Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição (CONFHIC) para apresentar a beatificação de Madre Clara, relatou que foi curada pela intercessão da futura beata a 12 de novembro de 2003.

Dado que a chaga também cobria parte do cotovelo, ficou sem flexibilidade e o braço imobilizado, preso ao peito e a ferida, de «bordos violáceos, exalava odor desagradável e aparecia em carne viva» – lê-se no dossier de imprensa.

 

Leia este tema completo a partir de 30/05/2011

 

 



29/05/2011
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