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Coluna de Marizete Furbino - Derrubando paredes! - Por Adm. Marizete Furbino

 


 

Coluna de Marizete Furbino - Derrubando paredes! - Por Adm. Marizete Furbino

 

«Toda reforma interior e toda mudança para melhor dependem exclusivamente da aplicação do nosso próprio esforço.» (Immanuel Kant)

 

Sabe-se que desde a década de 90 percebeu-se que o fácil e direto acesso aos gestores rendia frutos valiosos para a empresa, pois, os colaboradores atuavam com mais empenho, mais envolvimento e comprometimento, realizando a troca de informações e somando conhecimentos. Como conseqüência, gestores inteligentes adotaram como estratégia a eliminação de quaisquer obstáculos que porventura viessem a interferir em todo processo organizacional, tomando medidas drásticas e arrojadas, tais como, derrubar portas e paredes, deixando-as extremamente livres ao ambiente de trabalho.

 

Desta forma, ficam para trás as organizações recheadas de salas compartimentadas, cheias de divisórias e entram em cena as salas enormes, com ambiente fresco, claro e agradável, onde todos os departamentos executam suas atividades. Com isso se compartilha, não somente os conhecimentos, habilidades e atitudes, mas compartilha-se também o ambiente, que é um só, onde todos ouvem as conversas de todos e aprendem a cuidar de suas próprias vidas, sendo forçados a deixar para trás a vida alheia, assim como as famosas «fofocas».

 

Nesta era, torna-se primordial primar pela soma. Temos que sempre somar para ganhar; pensando assim, a hierarquia fica apenas no papel, pois, o gestor desce do «pedestal» e passa a ser mais parceiro dos colaboradores, passando a estar no meio de todos sempre, chegando até mesmo a dividir a sua mesa com um subordinado se preciso for, pois, têm claro em sua mente as idéias de soma, descentralização, compartilhamento e parceria.

 

Percebe-se que o individualismo, assim como o «engessamento» na maneira de gerenciar uma organização, bem como o status de poder, obscurecia os colaboradores, dificultando que enxergassem a visão, a missão e o negócio da organização. Quando se adota esta organização sem paredes, isto tudo fica para trás, uma vez que barreiras advindas da existência da estrutura física deixam de existir, passando a reinar a união, colaboração, a cooperação, a soma, e assim, toda a cultura da organização passa a ter uma nova visão.

 

De qualquer modo, nota-se que a equipe tem maior probabilidade de trabalhar de forma mais harmoniosa e integrada, onde o bem-estar fica evidente, prevalecendo, além do clima organizacional, relações interpessoais que corroboram com uma boa produtividade, ficando visível, tanto aos olhos dos clientes internos, quanto aos olhos dos clientes externos esse bem-estar.

 

É de se observar que forçadamente ocorre uma reeducação dos colaboradores que têm alguns hábitos considerados inadequados. Com tais medidas estes deixam de lados atos prejudiciais ao desenvolvimento das atribuições, como por exemplo, atos de insubordinação, impaciência, nervosismo, falta de educação, «fofocas», o falar mal do outro, o falar alto demais, dar risadas escandalosas, utilizar material do escritório para fins pessoais.

 

Leia este tema completo a partir de 04/04/2011

 



02/04/2011
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