Conto Infantil / Juvenil de Cremilde Vieira da Cruz (Avómi) - PATETICES DO CANGURU SAUDADE
Conto Infantil / Juvenil de Cremilde Vieira da Cruz (Avómi) - PATETICES DO CANGURU SAUDADE
O Canguru Saudade e o Canguru Malaquias eram vizinhos. Como o Canguru Saudade era muito bonzinho, o Canguru Malaquias que queria apoderar-se dos seus terrenos, tentou, com falinhas mansas, fazer com que ele saísse da sua própria casa e deixasse a Terra Natal e os amigos.
Um dia, conversando com o Canguru Trincão, o Canguru Saudade deu-lhe a conhecer que decidira deixar tudo que lhe pertencia e partir para outra terra. Com espanto, o Canguru Trincão, perguntou-lhe:
- Posso saber a que se deve a sua decisão? Se houver uma razão forte, embora com pesar, conformar-me-ei com a sua partida.
- Bem, - disse o Canguru Saudade, um pouco atrapalhado - O Canguru Malaquias confessou-me, que apesar de eu não ser mau vizinho, preferia viver só, olhar em seu redor e chamar a todas as terras, suas. Ora, como isso não acontece vivendo eu ali, até por que algumas dessas terras me pertencem, ele pretende comprar a minha casa e as minhas terras. Como sou amigo dele, disse-lhe que ia pensar.
O Canguru Trincão, furioso, interrompeu-o e disse:
- Estava mesmo à espera duma patetice dessas! O amigo Canguru Saudade nunca mais tem juízo.
A mulher do Canguru Trincão, a Cangurua Sofia que ouviu em silêncio toda a conversa, acabou por não se conter e disse:
- O Senhor Canguru Saudade só tem prejudicado a sua vida, por ser bom de mais. Razão tem o meu marido, quando lhe chama pateta! Afinal de contas, quem é que se sente mal com a vizinhança, é o Senhor ou o seu vizinho?
- Ele, - disse o Canguru Saudade - mas eu não gosto de conflitos e prefiro ir-me embora, para que ele fique em paz. Hei-de arranjar uma casita em qualquer outro lugar.
Leia este tema completo a partir de 04/04/2011
Inscrivez-vous au blog
Soyez prévenu par email des prochaines mises à jour
Rejoignez les 17 autres membres