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PROSA E POEMAS DE MIRA - Por José Martins - Banguecoque : Bangkuntien : Tailândia

 

PROSA E POEMAS DE MIRA - Por José Martins - Banguecoque : Bangkuntien : Tailândia

 

PROSA E POEMAS DE MIRA  - Casimira Rodrigues (Mira) nasceu há 46 anos em Vila Nova de Foz Côa é a terceira filha de um casal que viria a ter mais um e quatro bocas para alimentar e educar. Família de parcos rendimentos e tradicionalmente, como tantos outros milhares que emigraram para o Brasil e ex-províncias, ultramarinas, portuguesas em África.
Num fim de uma tarde, em Lisboa, Mira e toda a família, partem de barco para Moçambique onde chegam passado 22 dias.
 
Os verdes anos de Mira não lhe teriam dado a oportunidade de compreender a expressão, do pincel, levada aos painéis de Almada Negreiros  para a tela o drama da emigração portuguesa, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Obidos.
Criança como todas o são extasiou-se com o azul do Atlântico e do Indico; viu os peixes, voadores, aos cardumes, saltarem da água, golfinhos a seguirem a rota do paquete e, dentro dela a esperança de um dia voltar a Portugal, já uma senhora, com vestidos de outra fazenda e não a de chita que usou em Foz Côa.
 
Criou amizades na viagem, divertiu-se com o carnaval, dentro do paquete levado a efeito pela tripulação, de quando, na passagem da linha do Equador.
Do convés olhou a azáfama do cais onde a embarcação fazia escala e descarregava os barris de vinho, outras mercadorias para abastecerem, os mercados da Madeira, São Tomé, Angola e Lourenço Marques.
 
O destino da sua família era o Distrito de Manica e Sofala - Marromeu - e o Pai empregar-se na açucareira «Sena Sugar Estates».
Foi menina e moça feliz e hoje recorda com muitas saudades os grandes momentos e amizades que foi fazendo ao longo da sua juventude.

 

Leia este tema completo a partir de 11/04/2011

 



10/04/2011
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