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Crónica de Arlete Piedade - Foi em Abril

 

Crónica de Arlete Piedade - Foi em Abril


 
Mais um mês de Abril, que já vai adiantado, mais um ano astrológico, em pleno signo de Carneiro, que dizem ser o iniciador do Zodíaco, aquele com que acontecem as coisas, cheio de iniciativas e impulsos, ligado á terra, e aos projectos pioneiros.

 

Não vou escrever sobre astrologia, embora seja uma matéria fascinante, mas sim sobre o significado deste mês, onde vários acontecimentos ao longo da minha vida, que tiveram lugar em Abril, me têm mostrado que realmente neste mês, há vários começos ou recomeços, na vida, pelo menos na minha isso tem acontecido e marcado o mês de Abril, com várias recordações, todas elas boas.

 

Falarei de algumas, outras serão mais privadas, mas igualmente significativas. Antes de falar de acontecimentos pessoais, não poderei deixar de referir o 25 de Abril de 1974, dia da Revolução dos Cravos, o primeiro Dia da Liberdade, em que da minha cidade de Santarém, partiram as colunas militares, comandadas por Salgueiro Maia, em direção a Lisboa, para restituírem a liberdade ao povo português.
 
Eu era uma jovem nessa altura, mas já trabalhava desde Abril do ano anterior, numa seguradora onde desenvolvi a minha actividade profissional nos vinte e dois anos seguintes. Comecei a trabalhar precisamente no dia 2 de Abril de 1973, aos 17 anos, na idade em que agora os jovens ainda andam ás voltas com o ensino secundário e a pensar qual o curso superior que querem fazer.

 

Ora precisamente em 7 Abril de 1974, na primeira semana desse mês marcante na vida de todos nós, conheci num baile de aldeia, aquele que viria a ser meu namorado e depois marido, um marinheiro alentejano, que durante umas férias da comissão que prestava em Angola, se deslocou a uma aldeia vizinha da minha, acompanhando um grupo de colegas.


Nove anos depois ( e não nove meses, como seria possivelmente nos tempos presentes), nasceu o nosso primeiro filho, cinco anos depois de termos casado, e nasceu em Abril é claro. E é um dos que fazem parte da tal geração á rasca, e completou a 8 de Abril, 28 anos (no desemprego).

 

Ora mais sete anos se passaram e o irmão pedido, veio ao mundo num dia 23 de Abril, irmão esse que agora faz parte da nova classe profissional dos empregados precários de um dos hipermercados dos donos do país, depois de ter sonhado em desempenhar as funções para a quais se preparou com todo o gosto, durante um curso profissional de três anos.

 

Leia este tema completo a partir de 25/04/2011

 

 



22/04/2011
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