Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - INFORTUNIO; MENINA DAS LOIRAS TRANÇAS ; NO DORSO DO MAR
Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - INFORTUNIO; MENINA DAS LOIRAS TRANÇAS ; NO DORSO DO MAR
INFORTUNIO
Meus olhos tristes derramando multidões
Choram enclausurados neste canto escuro.
Não me chamem triste, porque aos serões
Nada mais me entristece nem é obscuro!
Cansam-me as vozes altas, as palavras duras,
Os tetos baixos, os labirintos, as confusões.
As luzes encandeiam-me. Amo o ar puro
Da montanha e o arvoredo em procissões.
Amo o mar e a doce madrugada,
O chilrear dos pássaros, a alvorada,
O brilho da lua estendida na estrada.
MENINA DAS LOIRAS TRANÇAS
Menina das loiras tranças,
Boneca, joinha linda,
Não te vejo de criança!
Volta atrás minha menina.
Ainda tens loiras tranças?
Lindas feições de menina?
Ainda tenho na lembrança,
Que há pouco eras criança.
Boneca?
NO DORSO DO MAR
Estou por aqui,
Dizes-me às vezes,
Expressando tua vontade
De que te acompanhe.
Ficas enleado em pensamentos mórbidos,
Procurando no espaço que te rodeia,
O que procuras.
Martelam-te no cérebro,
Rumores de vozes que te inquietam,
Outras que te confundem,
Outras ainda que não queres deixar de ouvir.
Sabes que te quero,
Com o mesmo querer de sempre;
Que minha alma me dói,
Se sentes uma dor.
Leia este tema completo a partir de 25/04/2011
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