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Poesia de Maria da Fonseca - DESTINOS; HOLOCAUSTO

 

Poesia de Maria da Fonseca - DESTINOS; HOLOCAUSTO  

 
 
DESTINOS

 

O pequenito chegara,
Noite alta, luz além.
Chegara pobre e dormindo
Ao colo de sua mãe.

Contou ela sua vida,
Em busca do pai perdido,
À boa mãe de família,
Que os tinha recolhido.

Já tinha uns poucos de filhos
Daquele branco que amava.
Mas vê-lo sempre partir,
Era o que a não conformava.

Pegara assim no bebé,
E saíra ao acaso
Na direcção que pensara
Ser solução prò seu caso.


HOLOCAUSTO

 

Sempre recusei imagens
Que da guerra me falassem.
Fotos, filmes e passagens
Que a maldade me lembrassem.

Meus parentes a sofreram,
Sem pecado cometerem.
Pelo sangue os ofenderam,
Quem sabe se até morrerem.

O tempo, que tudo cura,
Não afasta minha dor,
Nesta Terra em que perdura
O conflito, o desamor…

 

 

 Leia este tema completo a partir de 25/04/2011

 



23/04/2011
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