Poesia de Arlete Brasil Deretti Fernandes - Ao cair da tarde.; A Criança que vive em mim. (Dueto)
Poesia de Arlete Brasil Deretti Fernandes - Ao cair da tarde.; A Criança que vive em mim. (Dueto)
Ao cair da tarde.
Na praia, quando declinava a tarde,
Vi palmeiras sacudidas pelo vento,
sussurrando cochichos num lamento,
a dobrarem-se pela tempestade que caía.
Perguntei ao tempo, se a dor que eu sentia
Em meu peito era mais forte que o vento,
ou a borrasca que a tudo varria,
ou os loucos turbilhões a arrastarem-se na areia.
A Criança que vive em mim.
Dei-me conta da criança que um dia fui,
Que vive em mim, e à qual sou grata,
Não poderia esquecê-la nem deixá-la morrer.
Foram e são tempos bons e inocentes
Sem as armadilhas perversas doutras idades
Que por vezes nos assaltam sem piedade
Presto-lhe a homenagem de meus sentimentos.
Sua evocação suaviza os difíceis momentos,
Com esta menina aprendo a viver.
E assim me faço intenso a evitar sofrer
Por não deixar o tempo ao espírito desaquecer
Tudo então ganha sentido e bela coloração
Leia este tema completo a partir de 25/04/2011
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