A primeira Olivetti a gente nunca esquece... - Por Valdeck Almeida de Jesus
A primeira Olivetti a gente nunca esquece... - Por Valdeck Almeida de Jesus
Lembro-me como se fosse ontem. Eu comecei a escrever à mão, ensaiando as primeiras frases, quando tinha seis, sete anos de idade. Aos doze, já escolado, as poesias invadiram meus escritos. Nunca mais me livrei dessa missão.
Cadernos e todo tipo de papel que me caía à mão, eram preenchidos com rimas, palavras escolhidas, dedicatórias e pensamentos diversos. Ali começava a nascer um escritor que, mais tarde, publicaria vários livros. Mas eu nem suspeitava disso ainda. Escrever, para mim, sempre foi uma forma de exorcizar a tristeza, debater temas importantes para mim, demonstrar minha opinião, fazer homenagens a irmãos, amigos, temas universais como a paz e o amor.
Aos treze, catorze anos, aprendi a datilografar. Não foi algo dado, caído do céu. A curiosidade me instigava e, ao entrar num escritório para trabalhar como office-boy, fiquei fascinado com as grandes máquinas de escrever, sobre as quais se debruçavam moças e rapazes que escreviam velozmente. Os dedos obedeciam aos comandos do cérebro e as ideias iam se derramando sobre o papel branco, invadindo cada centímetro.
Leia este tema completo a partir de 09/05/2011
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