Raizonline - Jornal - Radio - Portal

COLUNA de Arlete Deretti Fernandes - A Logosofia - O Autor da Ciência Logosófica - CARLOS BERNARDO GONZALEZ PECOTCHE

COLUNA de Arlete Deretti Fernandes - A Logosofia - O Autor da Ciência Logosófica - CARLOS BERNARDO GONZALEZ PECOTCHE

O Autor da Ciência Logosófica

CARLOS BERNARDO GONZALEZ PECOTCHE


Pensador e humanista, Carlos Bernardo González Pecotche nasceu em Buenos Aires, Argentina, em 11 de agosto de 1901.
Com apenas 29 anos, reagindo contra a rotina dos conhecimentos e sistemas usados para a educação e a formação do ser humano, deu nascimento à Logosofia, ciência de profundo significado humanístico.
Autor de uma vasta bibliografia, pronunciou também inúmeras conferências, muitas das quais ainda inéditas.
Demonstra sua excepcional técnica pedagógica com o seu original método, que ensina a desvendar os grandes enigmas da vida humana e universal.
O legado de sua obra abre o caminho para o cultivo de uma nova cultura e o advento de uma nova civilização que ele denominou «civilização do espírito».                          

Liberdade: fruto de uma conquista
 
Por Carlos Bernardo González Pecotche
 
Do Livro Coleção da Revista Logosofia, Tomo I. p. 207.
 
Em seu constante ir-e-vir por este mundo, o homem conquista muitos bens espirituais, morais e materiais, que depois perde se não sabe fazer deles o devido uso, ou abusa das perspectivas que tais bens lhe abrem no terreno de suas possibilidades. Entre esses bens, existe um que, indubitavelmente, é o que dá conteúdo à vida e permite a ela alcançar seu mais alto expoente no homem como ser racional e espiritual: a liberdade.
E este um bem que, justamente por dar à vida seu conteúdo essencial, pode qualificar-se como supremo, pois enquanto é desfrutado existe paz e alegria em todos os corações. O que expõe ao perigo de perder essa liberdade, temporária ou definitivamente, é, repetimos, o abuso ou mau uso que dela se faz, o que ocorre por não se considerar, ou por se esquecer ou ignorar, que a liberdade deve ser cercada pelo máximo de garantias e pelo mútuo respeito entre os homens e os povos.
A liberdade, que é o fruto de uma conquista que o homem fez ao cultivar sua inteligência, elevar sua moral e estender a cultura por todos os pontos da Terra, contribui para manter o equilíbrio entre seus deveres e seus direitos.

Por exemplo, se tomamos o caso de um homem que, no aspecto econômico, vive folgada e livremente graças a ganhos que cobrem seu orçamento e lhe permitem desfrutar um saldo positivo, temos que, a não ser por motivos de força maior, ele sempre estará em condições, nesse particular, de se desenvolver com liberdade.

Mas se, em determinada circunstância, começa a exceder-se nos gastos – não porque se vê obrigado a isso, mas porque, desviado de sua realidade, confia em novos proventos ou numa capacidade que não tem para livrar-se de dificuldades –, chegará um momento em que seu superávit se terá esfumado, e se verá em sérios apertos para cobrir suas despesas.

As consequências estão neste caso bem à vista, porquanto à medida que se foi criando e ampliando o problema econômico, que antes não existia, a liberdade desfrutada até então foi-se limitando, ao estreitar-se cada vez mais dentro de um círculo em que a existência se tornou cada dia mais precária.

Pois bem; para reconquistar essa liberdade perdida, será necessário voltar aos caminhos da anterior conduta administrativa, empenhando-se com redobrados esforços, e até com sacrifícios, para alcançar a situação que foi perdida por culpa da imprevisão.

Leia este tema completo a partir de 09/05/2011

 



09/05/2011
1 Poster un commentaire

Inscrivez-vous au blog

Soyez prévenu par email des prochaines mises à jour

Rejoignez les 17 autres membres