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Coluna: Antônio Carlos Affonso dos Santos. ACAS, o Caipira Urbano. - O Saci Pererê

 

Coluna: Antônio Carlos Affonso dos Santos. ACAS, o Caipira Urbano. - O Saci Pererê 

 

Prólogo atual: este texto, feito em abril de 1998; faz parte de meu penúltimo livro, uma antologia de contos, crônicas e poesias, cujo título é «Fragmentos»; na verdade um livro quase inédito, posto que não tenho tempo de procurar livreiros e eles não me enxergam, quando os encontro.... .

 

Devido à tragédia que ocorreu com a cidade de São Luiz de Paraitinga, SP, durante o mês de janeiro de 2010 e sendo esta cidade a sede da Sociedade dos Criadores de Sacis (SOSACI), resolvei torná-lo público. Gostaria que os leitores pudessem ajudar as famílias de lá, da maneira que puderem!

 

Para os leitores lusófonos terem uma idéia, o desastre ambiental em São Luis de Paraitinga parece ser muito maior do que aquele que ocorreu na Ilha da Madeira, na sexta feira, 19 de fevereiro de 2010; ainda com a diferença de que São Luis Paraitinga é uma cidade importante sob muitos aspectos, porém pobre... .

 

Quem quiser conhecer como a cidade era, entrar no site:

 o www.paraitinga.com.br

 

 Toda vez que chegava uma nova família na fazenda de café, onde eu vivia, todos se alegravam. Os adultos, por terem mais um amigo por perto, já para a molecada da fazenda, nem se fala! E, ao vermos que na família nova tinha um menino da nossa idade então, ficávamos curiosíssimos: será que o novo amiguinho teria um dote especial? Será que ele sabe jogar bola melhor, brigar melhor, nadar melhor? Será que ele sabe tocar viola ou cavaquinho, fazer gaiola de passarinho e arapuca; será que é bom de estilingue ou bodoque e etc.?

 

 Cada um de nós ficava imaginando qual seria a sua experiência de vida; se ele tinha irmãos e outras coisas.
 Como era praxe, colono novo almoçava na casa do administrador no dia da chegada: era as «boas vindas». O Administrador, meu pai, pagava a despesa do próprio bolso, pois o fazendeiro sovina jamais o reembolsou; talvez Deus tenha feito isso por ele! Papai tinha muita pena de gente que viajava com filhos pequenos durante muitas horas, às vezes passavam o dia todo sem comer.

 

- Naquele sábado não foi diferente, quando vi o «panelão» que borbulhava no fogão à lenha, logo imaginei: como não vai haver festa, é colono novo chegando, e de longe.
- Percorri toda a colônia avisando meus amiguinhos que teríamos gente nova na fazenda e que meu pai afirmou que tinha um menino da minha idade. Nesse dia não saímos para pegar frutas, nem caçar, nem jogar bola: passamos o dia todo debaixo da mangueira do quintal da minha casa, brincando com vaquinhas e cavalinhos de bucha, caminhõezinhos de lata de marmelada, aos quais atávamos um «cordoné» para poder puxá-los.

 

Leia este tema completo a partir de 30/7/2012

 

 

 

 

 



29/07/2012
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