COLUNA DE HAROLDO P. BARBOZA - Seleção sem eleição.
COLUNA DE HAROLDO P. BARBOZA - Seleção sem eleição.
Até a metade da década de 70 os jogadores de futebol carregavam no peito o orgulho de elevar o nome da pátria, tendo em vista que nas demais áreas, apesar de termos excelentes profissionais, éramos relegados a um 5º plano.
Atualmente nossos atletas carregam na alma o logotipo da empresa que os patrocina. A seleção nacional apenas lhes serve como vitrine para aumentar seus polpudos contratos.
Antigamente eles até ajudavam suas comunidades de origem e por isto mereciam a idolatria como um cidadão que se preocupava com os que o cercavam por conhecer na pele e entender o sofrimento daqueles que o aplaudiam.
Atualmente freqüentam as «altas rodas» compostas por legisladores pilantras, artistas drogados e são cercados belas mulheres que apenas visam uma pensão vitalícia depois de 2 ou 3 meses de um casamento mal sucedido.
Pelo lado das autoridades governamentais, a prática de usar o esporte como biombo para esconder os problemas sociais não se altera. Basta conquistarmos um torneio esportivo de qualquer nível (ate um sub-15) para que os corruptos tirem retratos com os atletas e repentinamente se transformem em «honestos» cidadãos sem culpa nas denúncias desnudadas por parte da imprensa ainda não domesticada.
Felizmente nosso técnico Mano Menezes escalou mal, substituiu mal, esquematizou pior ainda e não conseguiu incutir no bando que se reuniu para a Copa América 2011 o espírito cívico que observamos nas lágrimas de atletas que participam de uma olimpíada mesmo sem ajuda das autoridades esportivas que agora só se dedicam à construção de portentosos estádios onde as «ilicitações» progridem (os valores quintuplicam) a favor de suas contas bancárias. Pelo menos por esta ineficiência devemos agradecimentos ao nosso técnico.
Leia este tema completo a partir de 25/07/2011
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