COLUNA DE TOM COELHO - O trânsito e as novas relações de trabalho
COLUNA DE TOM COELHO - O trânsito e as novas relações de trabalho
Mobilidade. Este é um dos maiores desafios de um mundo com sete bilhões de pessoas. E não apenas para as grandes cidades.
Não é o direito, mas a capacidade de ir e vir que está comprometida. Dia destes, devido a uma chuva intensa e prolongada, levei quase duas horas para percorrer seis quilômetros.
A questão ambiental está em voga. Porém, poucos percebem que um carro trafegando a uma velocidade média de pedestre consome mais pneus e pastilhas de freio, aumenta sua depreciação e eleva o consumo de combustível às alturas, despejando mais gases de efeito estufa e poluindo ainda mais o ar.
A falta de transporte coletivo em quantidade e de qualidade impede a integração do automóvel com as redes de ônibus, trem e metrô. E mesmo as estações inauguradas recentemente não dispõem de edifício-garagem para estimular o motorista a rodar menos com seu carro.
A mobilidade não é apenas um problema de infraestrutura viária, mas de saúde pública. Afora a perda material, há efeitos intangíveis e de difícil mensuração. Primeiro, o tempo das pessoas, que deixam de cumprir compromissos e realizar tarefas diversas porque estão presas no trânsito. Reuniões canceladas, clientes e pacientes não atendidos, produção que deixa de ser gerada.
Segundo, o estresse. A paciência, a tolerância e o equilíbrio emocional são colocados à prova ao extremo, trazendo à tona o que há de pior nas pessoas. Motoristas que não dão passagem a pedestres e outros veículos, motociclistas que trafegam irresponsavelmente em alta velocidade pelo corredor formado entre as faixas de rolagem, gente que ocupa assentos preferenciais no transporte coletivo e não os cedem a quem de direito.
Leia este tema completo a partir de 23/4/2012
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