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Conto de Natal - Por Leo Marques

 

Conto de Natal - Por Leo Marques 

 

Lá fora o vento sopra. Seu soprar mais parece um murmúrio. Murmúrio?! Sim! De alguém que não se vê apenas se sente. Ele grita gira e gira descontente. E em grande agitação, bate ao de leve na vidraça da minha janela. Empurra as portas e as janelas que se encontram fechadas. Desta minha humilde e modesta casa.

 

Mas, de repente pelas frechas entra um frio gélido que faz meu corpo tremer. E decido ir buscar o meu casaco, embora dissesse para comigo de que adianta se o casaco está tão farrapo quanto eu, mas se eu aqui estou porque não o casaco que outrora fora tão bonito quanto eu.

 

Coloquei-o junto do meu corpo, ele pouco aquecia de tão velhinho, e o frio não desgrudava. Para tentar esquecer entro no silêncio da noite e vou até á janela …vejo a rua por entre as vidraças partidas pelo vento.

 

Que noite triste! Escura e sem luar, ninguém passa nesta noite é Noite de Nata! Noite de consoada. Noite de família…seria noite da minha família mas todos me esqueceram, família que tive um dia.

Hoje, estou como o vento estou sozinha. Gostaria de ter alguém para falar, para abraçar, falar de tudo, falar de nada, falar do passado falar do presente.

 

Dei comigo a pensar que queria ver o vento a passar na minha rua. De mim para mim pensei que devaneio o meu. O vento não se pode ver apenas o posso ouvir e sentir tão triste e só quanto eu.

 

 Leia o texto completo a partir de 24/12/2012 carregando aqui.

 

 

 

 

 



20/12/2012
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