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CONVIVENDO COM UM DEFICIENTE - Texto de Florisbela Bauer               

 

CONVIVENDO COM UM DEFICIENTE - Texto de Florisbela Bauer 

              

A família de um portador de deficiência mental é especial. Saiba como lidar com a diferença entre os filhos, educando-os de forma equilibrada, realista e verdadeira.
Quando os pais descobrem que o seu bebê apresenta uma deficiência mental, sentem-se perdidos e precisam de tempo para elaborar a idéia.
 
Ninguém está realmente preparado para esse susto. Quando a criança nasce, a primeira pergunta é sempre a mesma: a criança é perfeita? Se isso não acontece, a decepção é grande, os pais ficam abalados e arrasados.


Neste momento, surgem inúmeras dúvidas em relação à vida e ao futuro da criança e do seu relacionamento com a sociedade em geral. Porém, não adianta querer que a sociedade aceite seu filho se dentro da família não houver compreensão e aceitação. Deve-se partir do micro para o macro, isto é, a sociedade só vai mudar e permitir uma maior integração se dentro de casa existir esta possibilidade.


A criança com deficiência tem necessidades especiais. Precisa de muita estimulação e de um atendimento mais direcionado, mas isso não significa super proteção. Muitos pais protegem exageradamente o filho deficiente, «doando-se» integralmente. De certa forma, esta atitude surge para suavizar a culpa, inconsciente ou não, que podem sentir. Conseqüentemente, a estrutura e a dinâmica familiar se alteram, pois os pais «deixam de lado», por exemplo, os outros filhos.

 
Alguns casais se doam tanto que passam para os outros filhos responsabilidades que não são deles. Cobram uma maior atenção sobre os problemas do irmão e, no final, provocam um amadurecimento precoce e indesejável das outras crianças da família. Alguns pais precisam ter consciência de que «o portador da deficiência é filho deles e não de seus filhos!» Claro que os irmãos podem ajudar em algumas situações, mas não devem assumir o papel de responsáveis nem abrir mão de sua liberdade para desempenhar tarefas que não são suas.


Outro extremo, igualmente inadequado, se vê nas famílias em que o deficiente vira símbolo de problema, tornando-se o centro em que todos despejam as angústias e conflitos. Os pais devem buscar o equilíbrio. De que forma? «Dando a cada um dos filhos - de forma individual - o suporte e o acompanhamento de que necessitam. Afinal, cada um tem seus problemas, não importa o nível de gravidade. E todos merecem atenção! Assim, haverá qualidade de vida para a família inteira, não apenas para um».

 

Leia este tema completo a partir de 22/8/2011

 

 

 

 



22/08/2011
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