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CORONEL FABRICIANO - 112 - Os gambás? - BENEDITO FRANCO

 

 

CORONEL FABRICIANO - 112 - Os gambás? - BENEDITO FRANCO


 
A Tati, minha filha, tem dois filhos: João Pedro e Luis Filipe. Este, o caçula, com três anos a menos, tem verdadeira admiração e cede tudo para o irmão, e faz questão disso.

Quando o Luiz Filipe entrou para o jardim de infância, o João Pedro já estudava lá. Um dia, um menino quis agredir o João Pedro na hora do recreio. Luis Filipe correu, colocou-se entre os dois, estufou o peito e partiu para cima do «inimigo» comum, apesar de este ter o dobro de sua idade – dois e meio e cinco anos!.

 

Luis Filipe, com quatro anos, sabia ler quase tudo: - Mãe, esse brinquedo tá errado. Tá iscrito «tesoura» e não é «tesoura». É «tisoura»!
- João Pedro, eu pedi pra você iscrever pra mim: «Papai eu ti amo» e não «Papai eu te amo».
(Logo, logo, será o revisor de meus contos!)

 

A Fernanda, minha segunda filha, através do vidro de uma das janelas do escritório central da Acesita, onde trabalha, avistou algo se mexendo no meio do mato ao lado do prédio. Pensou ser algum animal e falou com um faxineiro a respeito do que viu. O senhor disse-lhe que deveriam ser filhotes de uma gambá que um cachorro acabara de matar ali por perto. Fernanda pediu-lhe que entrasse em contato com o Órgão de Proteção aos Animais da Prefeitura de Timóteo.

Como nenhuma providência da retirada dos animais foi tomada, mais tarde conversou com um vigilante solicitando-lhe providenciar a retirada dos animaizinhos daquele lugar, pois acabariam morrendo.

 

No final do expediente, Fernanda pediu a um dos funcionários da limpeza que fosse buscar os animais que ela daria um jeito de sua salvação.

Telefonou para o marido, o Sérgio, comunicando-lhe que levaria para casa os oito filhotes de gambá, mas antes passaria em um consultório veterinário conhecido – com esta condição, o

 

Sérgio aceitou receber os inconcebíveis e inortodoxos hóspedes!

O veterinário afirmou que os filhotes dificilmente sobreviveriam, mas ela poderia alimentá-los com leite diluído meio-a-meio, com uma chuquinha de bebê recém-nascido.

Em casa, levou grande parte da noite cuidando e dando de mamar aos filhotinhos ávidos por leite – até que aceitaram bem o chuquinha. Mesmo assim, acordou bem cedo e levou seus pupilos ao CEBUS - Zoológico da Usipa em Ipatinga, onde há um setor de socorro a todo tipo de animais recebidos – desde os abandonados, os doentes ou os acidentados.

 

Leia este tema completo a partir de 02/05/2011 

 



29/04/2011
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