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Crónicas e ficções soltas - Alcoutim - Recordações XXXV - Por Daniel Teixeira - Estatística à parte

 

Crónicas e ficções soltas - Alcoutim - Recordações XXXV - Por Daniel Teixeira - Estatística à parte
 
Quando escrevo estas crónicas que normalmente relatam maioritariamente tristezas e muito poucas alegrias, faço-o sempre com aquele prazer que será próprio a quem tem a ideia de que está a contribuir, na sua medida, para que a memória não se perca, seja essa memória feita de coisas boas ou de coisas más ou menos boas. Vou em 35 crónicas aqui, contando com esta, o José Varzeano aponta 38 colaborações no Blogue Alcoutim Livre, o que quer dizer que há 4 colaborações minhas que não são crónicas ou que não foram numeradas como tal.
 
Ora vendo as coisas em termos de tempo, isto quer dizer que contando com esta crónica, e entendendo que elas por princípio são quinzenais, haverá portanto 39 quinzenas que escrevo sobre Alcoutim, ou seja, há 78 semanas que ando nisto e como cada ano tem 52 semanas há, nesta data mais ou menos precisa um ano e meio que vou recordando aquilo que me vem à mente sobre o «meu» Monte de Alcaria Alta e sobre a envolvência geográfica e humana que o compõe e compunha. 550 dias mais ou menos, é obra!!
 
Pois bem, é com alegria que vejo o Blogue Alcoutim Livre aumentar o seu número de colaboradores. A semana passada publicámos aqui no Jornal um texto de uma senhora que eu não tinha ainda visto publicada (o tempo não dá para tudo) no Alcoutim Livre mas que já vai na sua 3ª publicação (ver aqui) e que a meu ver se enquadra muito bem dentro daquele contexto que eu quase sempre sonhei para a literatura de raiz rural portuguesa. Não conto nem com o Almeida Garrett nem com o Eça de Queirós e conto mais com o Fernando Namora ainda que em todos eles haja uma visão «externa» sobre a vida campesina ou a vida de aldeia.
 
Os implantados, ou pára-quedistas, como lhes chamam em Alcoutim, têm seguramente o seu valor e servem de uma forma excelente como factores de despoletamento das energias locais viradas para estas coisas, mas como em tudo, não há nada como o original, aquilo que é mesmo de raiz, que sai do sentimento e do coração do vivido. Entre esses pelo menos «meio - implantados» incluo-me eu porque tenho a consciência plena que ir passar férias a Alcaria Alta não é mesmo nada comparável a viver lá, por exemplo.

 

 

Leia este tema completo a partir de 3/9/2012 

 

 

 

 

 

 



30/08/2012
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