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Crónicas «Ver e Sentir» - Por Cristina Maia Caetano - (LXX)

Na nossa sociedade, rígidos padrões existem. Muitas das vezes até despropositados e absurdos. No meu simples entender, a afectividade, é sem sombra de dúvidas um deles.

A esse respeito, frases do senso comum proliferam, tais como: «Meninos não choram»; «meninos devem dar só abraços»; «beijinhos são só para as meninas»; «beijos e abraços são demonstrativos de pieguice»!

Como todos estes «pesos sociais», esquece-se que a interiorizarão destes e outros ditos «provérbios» arrefecem emoções e seres entre si afastam. Esquece-se, que o homem, é na sua essência amor! Esquece-se, que na bem das verdades, genuínas demonstrações de amor, são na realidade grandiosas manifestações da alma! Esquece-se, que cientificamente demonstrado está, que simples abraços, simples beijos, simples aproximações físicas, diminuem drasticamente, muitas e muitas doenças!

No entanto, e o que prolifera mesmo, chegando até aos limites do cúmulo e do ridículo, é de se apelidarem seres que manifestam ternurentamente os seus sentimentos pelos seus entes queridos (amigos, familiares e companheiros) de disparatados ou inconvenientes.

Tudo, porque simplesmente de seres sensíveis se tratam e, com outro alcance vêem e brindam a vida: com amor, claro está! Na realidade, sábios são eles, porque na sua essência se mantêm, na sua essência vivem e, na sua essência se manifestam! Se estes seres assim se comportam e existem, certamente para ajudar a equilibrar a sociedade, harmonizar as suas famílias, mais e mais cúmplices dos seus amigos se tornarem, é preciso e absolutamente necessário. Finalmente, para alertar a sociedade, que demonstrar o amor urgente é. Afinal, sinceros beijos e abraços, ao contrário de fraquezas, antes, puros sinais de grandeza são!

Leia este tema completo a partir de 04/07/2011