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Daniel Camacho - Poesia - Eu; Danças; Valquírias em Dó

 

Daniel Camacho - Poesia - Eu; Danças; Valquírias em Dó

 

 

Eu

 

 Eu não um guardador
de rebanhos,
não sou um livro de versos
por escrever
nem tão pouco
um misto de poeta
e de pessoa
que de vez em quando
desfia outro ser.
Sou simplesmente
um fingimento infligido

 

Danças

 

 Ouves o silêncio desnudado no seu burburinho?

A intimidade cipreste do tempo Outonal
ganha forma e azeda as folhas ainda vivas,
as sombras fictícias e medrosas, furtivas
que derrubam fronteiras venenosas...

...de uma manhã pintada…

 

Valquírias em Dó

 

 Despem-se valquírias numa valsa,
naufragam como piratas suas pétalas
tão próximas dos murmúrios
que em teu rosto se separam.
Ao largo do silêncio
batendo as asas de fogo,
derramam-se as águas e o tempo,
e tudo mais que balança à superfície
de uma dança encorajada por uma flor.
Sobre a poeira das sombras,
nasce um acorde tão transparente,
pintam-se as telas outrora indiferentes
com coisas sem nexo, cristais sem reverso,
valquírias que caiem suavemente embriagadas,

 

 

Leia este tema completo a partir de 3/9/2012

 

 

 

 

 

 



02/09/2012
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