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Daniel Camacho - Poesia - Vigílias na noite; Gaveta de Ilusões

 

Daniel Camacho - Poesia - Vigílias na noite; Gaveta de Ilusões

 

 

Vigílias na noite

 

 Vigílias, traça doces caminhos
a noite, rasgando as pétalas das
buganvílias lilases. Livres mares
inquietos, ocultam o medo feroz,
mastigam o olhar pardacento, os sábios
sinais que sabem a tempo
transparente, cheio de vagos pensares
navegantes, despojados num riacho
eternizado num suspiro, entre pálidos acenos
de mulheres que adormecem nas estradas
feitas de feno. Leves pegadas, meros brinquedos,
meigos sentires, beijos amenos, vagos fluíres,
simples geadas que se apegam ao tempo que transpira

 

Gaveta de Ilusões

 

Escravos, servos, criados
de um orgânico trabalho,
pedaços em que atalho
numa história sem dados,
sem lados estreitos
que avançam num mar
de milhares de leitos.
Somos um simples reparo
num aparo que atrapalho,
sempre que penso
no tempo suspenso
numa plataforma de vários
contratempos disformes,
vários compartimentos áridos

 

 

 Leia este tema completo a partir de 24/9/2012

 

 

 

 



22/09/2012
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