Diário dum idiota - Por Fernando Oliveira - Partes I, II e III
Diário dum idiota - Por Fernando Oliveira - Partes I, II e III
Diário dum idiota – parte I
Será que a obediência às religiões cria uma paixão próxima do paroxismo e por consequência um estado de dependência que minora a faculdade de progresso do indivíduo. Será que a desobediência às referidas religiões cria uma atmosfera de independência que faculta o crescimento do indivíduo.
Aqui as questões estão cruzadas, elas propõem uma avaliação a partir do dilema referenciado pela maioria que se apresenta como parte negativa e pela minoria que recebe a bênção da parte positiva. Tanto uma como a outra podem ser invertidas e as referidas pertinências continuarem a ter o selo do questionamento.
Diário dum idiota – Parte II
Não é ateu ou agnóstico aquele que pretende formar uma disciplina filosófica. Por querer ou sem querer ele acabará por esbarrar no arquétipo que lhe pede anterioridades e fundamentos que a sua qualidade de niilista não pode fornecer.
O ateísmo ou agnosticismo resulta dum estado de espírito ligado à matemática racionalista.
Tentar ganhar e sustentar factos contraditórios para os dissecar e transformar em causas que beneficiem o cimento duma nova ideia, é carregar o revolver ao contrário e receber a bala no momento do disparo.
Diário dum idiota: Parte III
Eu soube de escravos que não eram homens. Eu sei de escravos que eram; e são deuses. Disseram-me que irracionais eram condenados para satisfazer desejos das divindades. Que os deuses proliferam como proliferam os escravos. Disseram-me tanta coisa que eu não sei o valor em trocados.
Do que sei, outros sabem de maneira mais sibilina.
Eles dizem que o nevoeiro é neblina.
Que os burros devem morrer burros.
Por mais que contestem e partam o coração com urros.
Leia este tema completo a partir de 16/4/2012
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