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Entrevista a Gilberto Nogueira de Oliveira - Conduzida por Arlete Piedade

                                        

 

Entrevista a Gilberto Nogueira de Oliveira - Conduzida por Arlete Piedade

 

Desde o início do ano corrente, que Gilberto Nogueira de Oliveira, poeta da esquerda brasileira, homem que usa a caneta como arma e a poesia como porta-estandarte, está sempre connosco semanalmente, com os seus poemas de intervenção, não só na rádio, como no jornal, dando-nos a sua amizade e divulgando incansavelmente o nosso projecto cultural e de intercâmbio entre os povos de língua portuguesa. Assim nada mais apropriado que tentarmos conhecer um pouco melhor esse homem e intelectual, convidando-o para uma entrevista, a ser difundida no programa Arlete Con:)Vida da Rádio Raizonline e publicada igualmente no Jornal Raizonline.

 

Arlete Con:)Vida (AC):
- Vamos pois começar esta entrevista, convidando Gilberto, a falar mais de si próprio, como homem, pai de família, socialista, escritor e poeta.

Gilberto Nogueira de Oliveira (GO):
- Meu nome é Gilberto Nogueira de Oliveira, sou poeta e escritor desde 1968 quando fui apresentado aos pensadores Karl Marx, Jean Paul Sartre, Herbert Marcuse, Antonio Gramsci, Pablo Neruda, ideologicamente, por meu irmão Paulo Nogueira de Oliveira que foi assassinado pela ditadura militar aqui na Bahia em 1972, no curso de medicina da UFBA.
Tenho 5 filhos, sou comunista porque acho que o mundo capitalista está em decomposição desde os anos 60. Os donos do sistema capitalista tentam levar essas idéias de Superman de defesa da pobreza pelo capital e o acúmulo de causas judiciais que no fim não dão em nada, comprando Juízes e Políticos brasileiros que atuam em favor do crime organizado. Um grande exemplo foi a assassinato da Juiza Accioly no Rio de Janeiro.
Minha vida foi numa família de classe média na cidade de Nazaré - Bahia a qual eu nasci. Tive uma infância feliz e amigos cultos. Em 1964 no golpe de estado, vários professores foram presos e outros colegas perderam a vida nos protestos contra a ditadura em minha cidade. Trabalhei na Caixa Econômica Federal por 28 anos e fui aposentado por problemas de depressão.

AC: - Pelas fotos que me enviou e por conversas que tivemos pelo messenger, sei que um dos seus filhos, está a estudar medicina na Bolívia.

 

Leia este tema completo a partir de 29/8/2011

 

 

 



27/08/2011
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