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Estudo do Livro «Memórias Póstumas de Brás Cubas», de Machado de Assis. - Por Arlete Deretti Fernandes

 

Estudo do Livro «Memórias Póstumas de Brás Cubas», de Machado de Assis. - Por Arlete Deretti Fernandes

 

 A forma errática e o olhar de classe.

- Brás Cubas, era filho de uma família que não era nobre, mas se fez de nobre. Voltado às aparências. Tinha a mentalidade da classe aristocrática: - Queria subir e ser deputado.

 Eugênia, significa a sociedade da época.

 

-é preciso saltar fora da visão de Brás Cubas personagem, senão ficamos restritos. E é preciso interpretar o que Machado quer dizer e aonde quer chegar. Este livro traz uma extraordinária percepção psicológica e sociológica em relação à sociedade do século XIX.

 

Memórias Póstumas de Brás Cubas, é considerado o primeiro grande romance da Literatura Brasileira, e, a primeira Obra Prima do século XIX, segundo Roberto Schwarz.

 

Este romance quebra radicalmente com as formas do romance romântico e também naturalista. Quem ousou até então escrever um capítulo como o LV, «O Velho Diálogo de Adão e Eva»?

 

Machado não é linear neste romance, segue a forma ziguezagueante. Os episódios são difusos e fragmentados. São sub-enredos, várias histórias numa só. Ele diz que seu estilo é ébrio. São capítulos curtos, alguns de resistencias. Quebra com a verossimilhança.

 

O texto é todo quebrado, não tem começo nem fim. O primeiro capítulo já é o óbito do personagem. O leitor comum do século XIX muito deve ter estranhado. Machado quer reinventar o mundo e rompe com uma tradição da época.

 

A Sátira menipéia é um gênero clássico antigo, mas marginal, as sátiras misturam prosa e verso. Machado leu esta tradição marginal do Ocidente em Satiricon. Esta sátira foi um de seus pontos de apoio.

 

 Leia o texto completo a partir de 14/01/2013 carregando aqui.

 

 

 

 



12/01/2013
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