FERREIRA GULLAR: POESIA - NO CORPO; MADRUGADA; EXTRAVIO
FERREIRA GULLAR: POESIA - NO CORPO; MADRUGADA; EXTRAVIO
NO CORPO
De que vale tentar reconstruir com palavras
O que o verão levou
Entre nuvens e risos
Junto com o jornal velho pelos ares
O sonho na boca, o incêndio na cama,
o apelo da noite
Agora são apenas esta
contração (este clarão)
MADRUGADA
Do fundo de meu quarto, do fundo
de meu corpo
clandestino
ouço (não vejo) ouço
EXTRAVIO
Onde começo, onde acabo,
se o que está fora está dentro
como num círculo cuja
periferia é o centro?
Estou disperso nas coisas,
nas pessoas, nas gavetas:
de repente encontro ali
partes de mim: risos, vértebras.
Leia este tema completo a partir de 10/9/2012
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