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HIPERATIVIDADE EM SALA DE AULA – COMO LIDAR. - Por Miriam Cristina Ubaldo

A hiperatividade é considerada por alguns psicólogos e médicos como uma desordem do déficit de atenção: é caracterizada como um quadro excessivo de agitação, problemas de aprendizagem e comportamentais.

Alguns dos sintomas são: falta de concentração, dificuldade em terminar ou permanecer por muito tempo em uma determinada atividade. Em casos mais severos pode comprometer a linguagem, memória e até mesmo a mobilidade motora.

Ao contrário do que se pensa a hiperatividade não é exclusiva das crianças, pode afetar também adolescentes e adultos.

Nem toda criança agitada é hiperativa. Houve um «surto» na linguagem pedagógica em relação ao termo. Comum é professores classificarem toda criança com problemas comportamentais como sendo hiperativas. Para ser classificada como hiperativa a criança, jovem ou adulto deve apresentar uma série de sintomas e não apenas isoladamente.

A hiperatividade é um dos componentes que fecha o quadro de TDA (transtorno ou déficit de atenção), mas antes de fechar um diagnostico é preciso a realização de uma anamnese e um estudo por uma equipe multidisciplinar composta por pedagogo, psicopedagogo, psicóloga, fonoaudiólogo, médico, com uma bateria de testes que vai comprovar se é um distúrbio ou uma síndrome ou então apenas problemas de comportamento relacionados com a falta de limites.

Importante é ressaltar que nem toda criança hiperativa é TODA e nem todo TODA possui conjuntamente a hiperatividade.

A maior dificuldade dos professores é como lidar com estes alunos que precisam de atividades diferenciadas dos demais. Tais atividades devem ser mais precisas de forma que eles consigam entender e terminar no seu tempo, a sala não pode ter muitos recursos visuais (como no caso dos altistas) para não desviar a atenção do aluno.

Leia este tema completo a partir de 6/8/2012