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Histórias da vida real. - Por Martim Afonso Fernandes - A gaiola e o sapo

 

Histórias da vida real. - Por Martim Afonso Fernandes - A gaiola e o sapo 

 

Meus últimos dezoito anos de trabalho público foram em uma Companhia de Aguas e Saneamento, estatal. A empresa contava com um quadro de funcionários de diversas profissões. Entre eles havia um auxiliar de serviços gerais, com baixo nível de escolaridade, mas com disposição e agilidade para executar muito bem as atividades que lhe eram atribuídas.

 

Quincas era o seu nome. Ele gostava de fazer negócios, trocas, compras e vendas, e assim levava a vida. Dava nomes para suas negociações. Dizia que ia fazer um rolo, um breque, uma enrolada, uma barganha ou uma trapa.

 

Em uma de suas trapas comprou uma bicicleta novinha, na loja. Na ida para casa já negociou a bicicleta com um rádio portátil toca fitas, uma cabra leiteira e um relógio de pulso. Quincas tinha muitos passarinhos e estava sempre a trocá-los. Em dias chuvosos ele trabalhava na rede de água só se acontecesse algum rompimento.

 

Certo dia, chegou cedo para o trabalho. Trazia uma gaiola vazia. Logo alguém, vendo que a gaiola era grande para canários, perguntou-lhe para que seria.
- Vou buscar um papagaio que troquei por um coelho.

 

Nesse ínterim, foi levado pela camionete para trabalhar numa emergência.

Um dos funcionários, bem gaiato, encontrou um sapo bem corpulento, preto com manchas cremes. Era um sapo muito feio. No retorno da tarefa para o almoço, na área onde eram feitas as refeições servidas pela companhia, encontravam-se quinze funcionários.

 

Leia este tema completo a partir de 10/9/2012

 

 

 

 

 



09/09/2012
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