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Inês de Castro - A vingança do Rei - Por Arlete Piedade

 

Inês de Castro - A vingança do Rei - Por Arlete Piedade

 

Foi no ano de 1360, que os reis de Portugal e Castela (agora Espanha) fizeram um acordo que iria ter repercussões a nível da sua popularidade junto aos seus súbditos nos dois países.

 

Em Portugal reinava D. Pedro I, e em Castela também o rei tinha o mesmo nome e eram primos os dois reis, quando resolveram infringir as promessas feitas e proceder á troca de criminosos que se tinham refugiado nos seus respectivos países em fuga á justiça do país vizinho.

Dirão certamente que era justo, e ninguém pode afirmar o contrário, apenas D. Pedro I de Portugal tinha prometido ao seu pai D. Afonso IV, falecido há três anos, que não se vingaria e tinha perdoado aos assassinos de Inês de Castro.

 

Mas a ferida não se tinha fechado no seu peito, nem tal seria alguma vez possível, sabemos agora, que nem em vida e nem depois da morte de ambos.

 

Assim, naquele dia no seu paço real em Santarém, que desde o tempo de seu pai, era a capital do reino, esperava impaciente notícias da embaixada que se tinha deslocado até á fronteira do país vizinho para proceder á troca dos fidalgos espanhóis que tinha acolhido e que agora entregava á justiça de seu primo, em troca dos responsáveis apontados como os assassinos da mãe de seus filhinhos, agora órfãos.

 

O paço real tinha sido edificado junto á porta de Leiria, por onde se entrava na capital, chegando do norte do país, dos territórios outrora conquistados por seus avós, e dessa linda cidade de Coimbra, onde repousava a sua amada amortalhada, e as lágrimas choradas tingidas de sangue tinham originado nascentes cujo leito seria para sempre rubro como o sangue derramado de uma inocente amante.

 

 

Leia o texto completo a partir de 07/01/2013 carregando aqui.

 

 

 

 

 



04/01/2013
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