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Jorge Amado em Portugal - Exposição na Biblioteca Nacional de 28 Junho a 7 Setembro na Sala de Exposições do Piso 2 (Entrada livre)

 

Jorge Amado em Portugal - Exposição na Biblioteca Nacional de 28 Junho a 7 Setembro na Sala de Exposições do Piso 2 (Entrada livre)

 

A BNP assinala o centenário do nascimento de Jorge Amado (1912-2001) com uma exposição sobre os tempos e os modos de receção da sua obra no nosso país, desde o primeiro impacto intelectual, aliás de contornos polémicos, nos anos trinta do século XX, à projeção mediática que correspondeu à divulgação através de famosas séries televisivas e a passagem pelo cinema, após os anos setenta.

 

 Escritor do «romance social», assim foi saudado nos anos trinta desde a edição de País do Carnaval (1931), tal como Cândido Portinari o foi na pintura. E, tanto pela qualidade da obra subitamente revelada como pela prolixidade na sucessão de títulos, então entrados em Portugal exclusivamente através das edições brasileiras, Jorge Amado constituiu principal referência dessa nova descoberta do Brasil, segundo expressão de Joaquim Namorado que viria a ser repetida por António Ramos de Almeida.

 

Correspondeu aqui a uma mediação brasileira nos paradigmas literários do Neo-realismo português, acarretando com isso acesa polémica entre os representantes deste movimento e os escritores alinhados na revista Presença: célebre ficou a disputa entre José Régio, defensor da impossibilidade de projetar um receituário social brasileiro na realidade portuguesa, e Alvaro Cunhal, que empurrou tal polémica para um terreno exterior ao domínio estético-literário. A tais aspetos respeita a primeira secção da exposição, coincidente com a publicação da grande obra que foi Terras do Sem Fim (1943).

 

 

Leia este tema completo a partir de 25/6/2012

 

 

 



24/06/2012
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