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Jornal Raizonline nº 125 de 20 de Junho de 2011 - COLUNA UM - Daniel Teixeira - Ser Poeta e não ser Poeta

 

Jornal Raizonline nº 125 de 20 de Junho de 2011 - COLUNA UM - Daniel Teixeira - Ser Poeta e não ser Poeta

 

Tenho, no Site Horizontes da Poesia, que é um site criado (em boa hora, diga-se) pelo nosso amigo e colaborador Joaquim Sustelo três poemas, três curtos poemas. A minha  musa, na altura, era uma amiga, professora, que durante tempo me estragou o juízo com correcções ortográficas e outras, todas elas relacionadas com a sua profissão, entendi eu: de facto aquela mulher não deixava passar uma e parecia ter por mim uma antipatia notável, na minha perspectiva.

Claro que estava enganado, fosse defeito profissional ou não, certo é que ela me fez dar uma maior atenção à escrita em português tão «puro» quanto possível, isto numa altura, tal como agora, em que as minhas viagens pela Net entravam em tudo o que era língua entendível, nem que esse entendimento fosse de raspão.

Não eram muitas as línguas que usava e que uso em casos de pesquisa, mas de facto senti que a os efeitos negativos dessa prática anarquizada por mim existiam e que a atenção que eu dava às coisas na sua relação com o português correcto devia merecer uma melhor atenção. Quando já estava plenamente convencido que a luta dessa já aos poucos minha amiga não iria ter tréguas nem que eu atingisse a perfeição das perfeições e sem intenção de a «subornar» de forma a conseguir alguma paz e tranquilidade resolvi fazer dela minha musa.

Não lhe disse nada, nem hoje provavelmente ela sabe de forma directa (virá a saber agora, provavelmente) e dediquei-lhe até alguns poemas dedicados a Vénus Pandora (sendo que um dos dois era o nickname que eu mesmo lhe dava) num site / fórum que frequentava na altura. Fácil de adivinhar que era Pandora, a tal que me destapava todas as caixas incluindo a tampa do crânio.

Ora, tudo é relativo neste mundo e na Net ainda mais: nunca conheci a senhora, não sei se ela teria algo de Pandora na consciência, mas, como se tivesse acontecido um golpe de mágica, deixei de ter erros apontados, deixei de ter acrescentos circunstanciais, precisões temporais, defeitos de concordância: breve...a minha gramática subiu para ela repentinamente a altos pontos nunca dantes alcançados dada a ausência dos seus reparos.

Ou seria o facto (pouco provável) de eu ter atingido mesmo a perfeição?

 

Leia este tema completo a partir de 20/06/2011

 

 



20/06/2011
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