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Jornal Raizonline nº 136 de 5 de Setembro de 2011 - COLUNA UM - Daniel Teixeira - Sobre saltos

 

Jornal Raizonline nº 136 de 5 de Setembro de 2011 - COLUNA UM - Daniel Teixeira - Sobre saltos

 

Começa assim a minha crónica desta semana. A Maria da Fonseca que me desculpe por ter trazido aqui o seu texto de cujos elogios não me acho merecedor, embora agradeça a gentileza...de ter sido gentil.

 

Tem no entanto este texto da Maria da Fonseca uma ligação com o conteúdo da minha crónica. Por vezes estas são demasiado complexas para uma leitura que se quer ligeira mas enfim...tenho alguma dificuldade em escrever de outra forma. Não nasci para a vida propriamente assim, com este tipo de escrita, mas cresci na escrita escrevendo assim.

 

Ora, entrando pelo início, houve um político / filósofo que disse um dia uma evidência que pode ou não ser considerada uma evidência. Disse ele, pegando desde já no assunto, que os «saltos» qualitativos nos processos, têm lugar não se sabe muito bem quando nem como mas que são inevitáveis como resultantes dos chamados saltos quantitativos.

 

Parece paradoxal saber-se que os tais de saltos qualitativos têm lugar, não se saber quando nem como têm lugar, mas ligar os mesmos aos saltos quantitativos apresentando-os como resultantes deles.

 

Pois bem...não é tão paradoxal assim se admitirmos que o que não se sabe, exactamente, é quantos e quais saltos quantitativos são necessários para obter um salto qualitativo e nem sequer se sabe qual o tipo de saltos quantitativos que contam 5 ou 10 para o processo (isto é um exemplo, os números).

 

Correndo o risco de apresentar uma crónica demasiado teórica, tudo se passa, neste campo, no reino do pelo menos relativamente insondável a priori, embora a posteriori se possam analisar as razões A e B (saltos quantitativos, por exemplo) que originaram uma situação nova.

 

Apresentando exemplos negativos, por exemplo as recentes epidemias de gripes de diversa ordem, com conteúdo viral desconhecido e imprevisível, assim como antes disso o vírus do HIV, as suas variantes, são exemplos negativos de saltos qualitativos ainda que negativos em termos sociais e humanos. Pelo menos de forma imediata, diga-se: li num jornal científico que o vírus do sarampo pode vir a ser útil no tratamento e prevenção do cancro, por exemplo e seguramente que alguns destes flagelos serviram pelo menos para alargar os horizontes do entendimento científico.

 

Ora os nossos saltos qualitativos, aqueles que vamos falar nesta crónica, referem-se sobretudo a acrescentos (positivos, é claro) que a nossa dinâmica como jornal, como rádio e como portal vai trazendo todos os dias. E logo lá acima enviado pela nossa sempre amiga Maria da Fonseca temos um exemplo daquilo que pode ser considerado um salto qualitativo.

 

Leia este tema completo a partir de 5/9/2011



02/09/2011
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