Raizonline - Jornal - Radio - Portal

Jornal Raizonline nº 182 de 6 de Agosto de 2012 - COLUNA UM - Daniel Teixeira - As minhas memórias mais próximas (III) - Procura que encontras

 

Jornal Raizonline nº 182 de 6 de Agosto de 2012 - COLUNA UM - Daniel Teixeira - As minhas memórias mais próximas (III) - Procura que encontras

 

Normalmente quando alguém começa a escrever as suas memórias tem-se por certo, entre algumas pessoas e nalgumas perspectivas, que de uma forma ou de outra essa pessoa está a antever um futuro que teme breve e que procura combater em si a consciência dessa fatalidade através da recitação das suas memórias.
 
Foi da forma acima escrita que eu nas duas semanas passadas iniciei as minhas crónicas semanais. Como as coisas acontecem muitas vezes como surpresa nossa, embora o não sejam assim tanto, gostaria de acrescentar que no final da minha crónica inicial nesta série disse (escrevi) que se um dia escrevesse as minhas memórias não iria só falar do tempo de infância e da juventude, parte essa que reescrevo aqui:

 

As memórias de infância são extraordinariamente ricas e boas. Não nos faltava nada ou quase nada e nada fazíamos para obter aquilo que podíamos obter. Tínhamos o famosos ócio grego para gozar a infância e a juventude: mas ao viver e recordar em excesso esses excelentes períodos não quero um regresso nuanceado ao útero da saudável inconsciência. 

 

Pois bem, esta semana até correu relativamente bem em termos de chegadas de trabalhos para publicação e de possibilidades de desenvolvimentos, tal como aconteceu com o tema Alcácer Quibir sobre o qual se fizeram 4 capítulos, partindo da efeméride e do trabalho do historiador Fernando Pessanha.
 
Há dias, em conversa com um amigo, ele também presente nas nossas publicações, o José Maria Oliveira, que tem umas crónicas interessantes (e um pouco surrealistas é um facto) e que para além disso é um reconhecido pintor (e também colocámos alguma imagens baseadas em desenhos e quadros dele) dizia eu, regressando às primeiras linhas, e aceitava ele que existem neste nosso mundo coisas extraordinariamente interessantes que por vezes passam despercebidas porque os circuitos que percorremos nem sempre se encontram com os circuitos que essas mesmas coisas fazem.
 
Tudo se passa como naquelas histórias quase surrealistas dos nossos sonhos, por exemplo, em que nos pesadelos, nos fartamos de fugir de alguma coisa que nos ameaça e reparamos que estamos (no sonho) sempre à mesma distância dessa coisa de que fugimos.

 

 

Leia este tema completo a partir de 6/8/2012

 

 

 

 

 

 



05/08/2012
0 Poster un commentaire

Inscrivez-vous au blog

Soyez prévenu par email des prochaines mises à jour

Rejoignez les 17 autres membres