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Jornal Raizonline nº 187 de 10 de Setembro de 2012 - COLUNA UM - Daniel Teixeira - As minhas memórias mais próximas (VIII) - O vendedor de gravatas
 
Embora esta não seja uma «memória» assim tão próxima, data na sua origem primeira de uma idade em que tinha talvez 6 ou 7 anos de nascido (já lá vão uns séculos, como se entende) mas acabou por tornar-se mais próxima (saltou para 2007, nesta conjunção memorial) dado que nas minhas viagens Netísticas me fui deparar com uma «Tese de Mestrado» que, para ser correcto tem como equivalente significante o titulo de «Dissertação submetida como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em História das Relações Internacionais». Nada de sumarizações nestes casos, requere-se por respeito.
 
Pois bem, e deixando os formalismos por momentos, sou «associado» numa proliferação de grupos sobre a memória do Algarve e da minha cidade de Faro, sobretudo, tanto no facebook como em blogues e nas passagens que por lá faço não me lembro de alguém ter falado no Senhor Li, o vendedor de gravatas.
 
Na dissertação acima ventilada - darei o link em baixo - a autora, Ana Matias, refere duas coisas que me chamaram a atenção nestes aspectos específicos: de um lado havia, segundo a tese, dificuldade em recensear os cidadãos chineses de meados do século e desde os anos 30 dado o facto deles terem adoptado maioritariamente nomes portugueses dada a sua maioritária ligação com Macau como ponto de origem.

Por outro lado a comunidade chinesa deste período estava numa fase de integração junto da comunidade portuguesa, eram poucos, proporcionalmente e na sua maioria escolhiam como padrinhos pessoas de nacionalidade portuguesa que faziam a sua forcinha clara para que os seus afilhados tivessem nomes que se entendessem por cá.

Leia este tema completo a partir de 10/9/2012