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Laranja Mecânica (A Clockwork Orange) do livro de Anthony Burgess ao filme de Stanley Kubric - Texto e organização de Daniel Teixeira - Laranja Mecânica - Anthony Burgess - Título do original: A Clockwork Orange

 

Laranja Mecânica (A Clockwork Orange) do livro de  Anthony Burgess ao filme de Stanley Kubric - Texto e organização de Daniel Teixeira - Laranja Mecânica - Anthony Burgess - Título do original: A Clockwork Orange

 

Introdução

 

 A Laranja Mecânica, é um relato autobiográfico de Alex, um jovem inteligente, admirador de Beethoven, sexo, drogas e ultra violência.

 

«Mais ainda, a ruindade faz parte do ser, do eu, tanto em mim quanto em vocês no odinoque (no eu), e este eu é feito por Bog (O Ser Superior), ou Deus, e é o seu grande orgulho e radoste (alegria).

Mas o não - ser não pode aceitar o mal, quer dizer, os do governo, os juízes e os colégios (internatos) não podem permitir o mal porque não podem permitir a individualidade. E não é essa a nossa História moderna, meus irmãos, a história de bravas individualidades lutando contra essas máquinas enormes?

Quanto a isto, meus irmãos, eu estou falando com toda a seriedade. Mas, o que faço, faço porque gosto.

 

 Parte Um

 1

- Qual vai ser o programa, hein?

 

Tinha eu, quer dizer, Alex e meus três drugues, quer dizer, Pete, Georgie e o Tapado, o Tapado sendo realmente tapado, e nós estávamos sentados no Leite-bar Korova, rassudocando (remoendo)  o que fazer da noite, num inverno agitado, preto e gelado, uma merda, se bem que seco.

 

O Leite-bar Korova era um méssito (local) de tomar leite - com (leite com mistura), e vós, ó meus irmãos, já podem ter se esquecido como eram aqueles méssitos, com as coisas mudando tão escorre (rapidamente) hoje em dia e todo mundo é muito rápido pra esquecer, e com os jornais também não muito lidos.

 

Bom, o que vendiam lá era leite com alguma coisa. Não tinham licença pra vender bebida, mas também ainda não tinha nenhuma lei contra prodar (fazer, fabricar) algumas das novas véssiches (misturas) que eles costumavam botar no moloco, de modo que a gente podia pitar (beber) ele com velocete, ou sintemesque, ou drencrom, ou uma ou duas outras véssiches que deixavam a gente uns bons e tranqüilos quinze minutos de horrorshow admirando Bog e Todos os Seus Bem Aventurados Anjos e Santos no sapato esquerdo, e com luzes pipocando dentro do mosgue (vista).

 

Leia este tema completo a partir de 13/8/2012

 

 

 

 

 



11/08/2012
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