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Me dá um autógrafo? - Por Marcelo Pirajá Sguassábia

 

Me dá um autógrafo? - Por Marcelo Pirajá Sguassábia 

 

O maior colecionador de autógrafos da cidade de Antuérpia vivia, estranhamente para alguém de quem se esperaria hábitos de paparazzo, como um ermitão em sua casa de 4 cômodos - um deles reservado exclusivamente ao seu imenso acervo. Ao todo eram mais de cinco mil. Não autógrafos, mas categorias de. E estas eram cada vez mais específicas. Cantores, por exemplo, eram separados em canhotos e destros, loiros e morenos, acima e abaixo de 1,70 m, com ou sem sinais evidentes de anomalias anatômicas, circuncidados ou não.

 

Uma das categorias mais bizarras era a de «Obstetras de Celebridades», onde se elencavam o autógrafo do médico responsável pelo parto de Idi Amin Dada, o ditador facínora de Uganda, e o da parteira de James Dean, uma ruiva nascida no Estado de Massachusetts. Dizia ele que, na impossibilidade de conseguir o autógrafo de grandes personalidades, não menos significativo seria obter a assinatura daqueles que trouxeram tais figuras ao mundo, para o bem ou para o mal.

 

O fato de ser natural de Antuérpia, referência mundial na lapidação de diamantes, rendeu a ele o autógrafo do sobrinho-neto de Antoine Salisantè, assistente do lapidador que deu a forma final a um dos mais belos topázios de Elizabeth Taylor. A gema pode ser admirada em belíssimo colorido cinemascope nos vinte minutos finais do filme Cleópatra, estrelado pela atriz e grande sucesso do ano de 1963.

 

 

Leia este tema completo a partir de 13/8/2012

 

 

 

 



12/08/2012
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