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Mito do pelicano mártir - Alfred de Musset- Comentários de Afonso Santana

Mito do pelicano mártir - Alfred de Musset- Comentários de Afonso Santana

 

 

Nota: Embora o Poema de Alfred de Musset contenha uma parte acrescentada antes e depois menos alegoricamente descrita do que a parte que vamos aqui realçar é a meu ver interessante vê-lo nas suas duas perspectivas, de preferência tentando separar essas partes.
 
Os meus comentários referem-se apenas à parte disposta em alinhamento diferente no poema abaixo (que fala exclusivamente do Pelicano Mártir) que fala claramente e faz a exaltação do amor filial levado ao extremo (até ao sacrifico da vida).

 

As considerações poéticas anteriores (em introdução) e posteriores (em conclusão) inseridas no contexto estragam, a meu ver, um poema belíssimo de exaltação à natureza e à humanidade com lamentos alegadamente poéticos de exaltação do «eu».

Mas coloco o poema por inteiro e nem de outra forma poderia ser.      A.S.
 
In A noite de maio

 

Alfred de Musset

 

Tradução de Pedro Lyra

 

A musa

 

Como o vento do outono, acreditas que eu seja?
Que até sobre uma tumba se alimenta de mágoa
E para quem a dor é só u’a gota d’água?
O poeta! um beijo, sou eu mesma quem te beija.
A erva que eu queria banir deste lugar
E a tua ociosidade; Deus sabe o teu penar.
Qualquer que seja o mal que aflige a tua vida,
Deixa que ela se estenda, esta santa ferida
Que ao fundo de tua alma um anjo mau cavou.
Nada grandes nos faz como uma grande dor.
Mas para o compreender, poeta, não se creia
Que a tua voz aqui deva manter-se alheia.

 

Leia este tema completo a partir de 18/07/2011



15/07/2011
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