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MODA DE VIOLA E SUAS FASES - Por Helena Emília Bortoloti

 

MODA DE VIOLA E SUAS FASES - Por Helena Emília Bortoloti


 
A moda de viola é uma expressão da música brasileira que se destaca como sendo seu maior exemplo entre outros ritmos e estilos formado a partir das toadas, canas -verdes, pagodes chibatas e outros estilos dentro da moda de viola.

Com letras extensas e que contam fatos históricos bem como acontecimentos marcantes da viola das comunidades onde são feitas as modas de viola. Também conhecido como música caipira, música raiz entre outras.

 

A história da música raiz pode ser dividida em três fazes. De 1929 a 1944, como música caipira ou musica raiz, do pós-guerra até os anos 60 (numa fase de transição) e do final dos anos 60 até atualidade como música sertaneja romântica.
 
Na primeira fase, os cantadores interpretavam modas de viola e toadas, canções estróficas que, após uma introdução da viola (repique), falavam do universo sertanejo numa linguagem essencialmente épica, muitas vezes satírico-moralista e menos frequentemente amorosa.

 

Os duetos em vozes paralelas eram acompanhadas pela viola caipira, instrumento de cordas duplas e vários sistemas de afinação (como cebolinha, cebolão, rio abaixo) e mais tarde também pelo violão. Destacaram-se nessa tendência, entre outros, mesmo que gravando em época posterior, Cornélio Pires e sua «Turma Caipira», Alvarenga & Ranchinho, Torres & Florêncio, Tonico & Tinoco, Vieira & Vieirinha, Pena Branca & Xavantinho.

 

Entre as músicas que ganharam destaque desta tendência estão entre outras, «Jorginho do sertão», de Cornélio Pires, «O bonde camarão» de Cornélio Pires e Mariano, «Sertão do Laranjinha», de Ariovaldo Pires e «Cabocla Tereza», de Ariovaldo Pires e João Pacífico.
 
Após a guerra introduzem-se na música sertaneja novos instrumentos como a harpa e o acordeão; novos estilos, como os duetos com intervalos variados; o estilo mariachi e novos gêneros, inicialmente a guarânia e a polca paraguaia; e mais tarde o corrido e a canção ranchera mexicanos.

 

Segundo Marta Ulhôa, «A polca paraguaia e a guarânia caracterizam-se pela flutuação rítmica de compasso binário composto e ternário simples, em justaposição ou alternância. A canção ranchera é uma espécie de valseado, e o corrido usa a levada da polca européia, isto é, um binário simples em andamento rápido, enfatizando os inícios de tempo do compasso e usando notas bastante rápidas na melodia».

 

 Leia este tema completo a partir de 16/4/2012



13/04/2012
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