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Nietzsche pra lá de Bagdá - Texto de Tino Cabralia

 

Nietzsche pra lá de Bagdá - Texto de Tino Cabralia

 

Toda a minha vida procurando os espíritos livres, Henri Miller, Bukowski, Gutierrez, Hilst, Kerouac, Gauguin, Modigliani.... me levaram aos 39 anos até Nietzsche, me levaram até que enfim «Para Além do Bem e do Mal».

 

Livro para ser lido com muito cuidado e respeito. A princípio desprezo a opinião de Nietzsche sobre as mulheres e por vezes sua falta total de humanismo e desprezo pelas «castas inferiores» bem como sua predileção pelo aristocrático. Não é possível que a vida se resuma a uma eterna «luta pelo poder». Há excessões meu caro!

 

Por outro lado temos que enaltecer sua visão artística do mundo, seu estilo e sua luta pelo afastamento da vulgaridade e pela descrição nua e crua do mundo como ele é, bem como as críticas severas e com propriedade sobre à visão metafísica das coisas e a filosofia de conveniências.

 

Enfim, nada melhor que alguém em 1886 dizer que a ambição metafísica «prefere um punhado de «certeza» a toda uma carrada de belas possibilidades».
Que: «não se deve ir a igreja quando se pretende respirar ar puro»
 «O cristianismo deu veneno para Eros beber. Este, na verdade, não morreu, mas ficou viciado».

 

Mas o mais importante é o manifesto para os filósofos do futuro contra a felicidade geral dos rebanhos e suas cantilenas «igualdade de direitos» e «piedade para os que sofrem», bem como as deturpações e uso indevido do falso altruísmo dos poderosos e a aceitação passiva dos comandados. ABAIXO O INSTINTO DA CONSERVACAO!!!!!!DO MEDO!!!! DA FALSIDADE!!!!!

 

Leia este tema completo a partir de 3/9/2012

 

 

 

 



01/09/2012
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