No Tempo do Dona Elvira - Crónica de Arlete Piedade
No Tempo do Dona Elvira - Crónica de Arlete Piedade
Das primeiras recordações da minha infância, sobressai o meu tio - avô, José da Silva Louro, irmão rico do meu avó, que vivia em Lisboa.
Dois dos irmãos do meu avô paterno tinham emigrado ainda jovens para Lisboa, para tentarem a sua sorte, com os negócios. Tanto quanto me lembro de ouvir contar, tinham uma leitaria e outros negócios.
Naqueles tempos dos anos cinquenta e sessenta, uma leitaria era um negócio chique, onde se vendia leite e seus derivados, assim como também bolos, como pães de leite, croissants e outros bolos parecidos.
Era uma antepassada das pastelarias e cafés do presente, mas onde se servia prioritariamente leite e seus derivados, como gelados e batidos.
Um deles cortou laços com a aldeia e a família. Só me recordo de o ver uma vez aparecer na aldeia, com a sua família, filhas e genros, já crescidos, era já eu, uma adolescente.
Mas recordo bem do outro tio. E da minha memória faz parte, o Dona Elvira. Era o primeiro automóvel que me lembro de ter visto e quando ele chegava á aldeia, era uma festa. As crianças corriam alvoroçadas, dizendo umas para as outras: - Está cá o tio José Louro!!
Leia este tema completo a partir de 15/8/2011
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