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No tempo dos meus avós - Por Arlete Piedade

 

No tempo dos meus avós - Por Arlete Piedade
 
 

Recordo os meus avós com muito carinho e saudade, tanto os avós paternos, como os maternos. Lembro-me deles, ainda activos e trabalhando, e também já velhos e dependentes dos filhos, vivendo na casa de meus pais e de meus tios, como naquele tempo em que os lares de idosos não existiam era usual e a palavra lar, significava ainda a casa, a família, o aconchego, o carinho.
 

O meu avó materno foi o primeiro a falecer, tinha eu seis anos, morreu derivado a uma trombose que lhe tinha dado e algum tempo depois acabou por não resistir. Tinha 60 anos. Na vida dele, era pedreiro, construía casas, mas naquele tempo não haviam os materiais de construção como hoje. Não havia ainda tijolos de argila, como agora, e as casas eram fabricadas com adobe.

 

Adobe eram blocos construídos com terra, que era compactada dentro de moldes fabricados em madeira, e cada um tinha o tamanho de cerca de seis tijolos, perto de um metro de comprimento. Quando estavas secos, eram retirados do molde, e empilhados para construir as paredes. Eram muito pesados e o meu avó transportava-os ás costas, para os empilhar e assim formar as paredes.

 

Leia este tema completo a partir de 1/8/2011



01/08/2011
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