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O ENVELHECIMENTO E OS RITOS - Texto de: Clara S. Tinoco

A antropologia cultural, analisando as sociedades primitivas, tem associado os ritos de passagem à forma como, entendendo-se a vida, se entende as suas diversas fases e a vida para além da morte.

Assim:

a)- Nascimento e infância;
b)- Puberdade e adolescência;
c)- Maternidade e casamento;
d)- Velhice e morte.

Neste processo, qualquer das passagens à fase seguinte é assinalada por ritos de celebração, seguindo-se à fase d) - velhice e morte, uma nova fase a) e assim sucessivamente num outro mundo. Completando-se o ciclo nesse outro mundo regressa-se de novo à fase a) neste mundo ( ou no mundo no qual se vivia inicialmente ), numa concepção duplamente circular interligada semelhante a um «8», em que cada um dos círculos representa um e outro mundo.

A morte aparece assim como o culminar da velhice e com ela interligada. Semelhante noutros aspectos à ligação com a morte vamos encontrar, neste grupo de 4 escalas o nascimento e infância (através do nascimento) e a maternidade e casamento (através da maternidade). Segundo Mircea Eliade e Mischa Titiev a fase do nascimento é de grande perigo (de morte) quer para a criança quer para a mãe, aparecendo a criança como elemento mais significativo do então presente perigo de morte.

Leia este tema completo a partir de 27/06/2011