O medo da morte na Idade Média: uma visão coletiva do Ocidente
O medo da morte na Idade Média: uma visão coletiva do Ocidente
O livro «O medo da Morte na Idade Média: uma visão coletiva do Ocidente» propõe uma discussão sobre o imaginário relacionado ao medo da morte na Idade Média. O homem pode conseguir refrear todos os sentidos e paixões do mundo material, no entanto não poderá fugir da experiência de morrer, seja ele um homem religioso ou pagão. é o medo dessa experiência um dos focos principais do livro.
O livro traz uma investigação e análise de uma discussão bibliográfica sobre o tema morte em um recorte temporal de vários séculos.
A obra se divide em dois capítulos visando uma maior compreensão do tema proposto. No primeiro capítulo, trabalha-lhe a teoria e historiografia visando descrever como o medo de morrer se comportava dentro da historiografia. Podendo ser visto que a formação do medo coletivo traz várias consequências para o Ocidente e possibilita uma análise mais profunda com relação aos conceitos de cultura, civilização, memória coletiva e religiosidade de forma homogênea.
A morte como fenômeno físico, já foi evidentemente estudada, sendo um objeto de pesquisa de muitos pesquisadores, porém ainda permanece como um mistério. «Quando aventuramos no terreno do psiquismo, a morte nos auxilia na investigação da mentalidade humana, colocando em destaque o medo do homem de que um dia a vida chegará ao fim». (DELUMEAU,1989,pp.90-8)
Dentro da Nova História ampliaram-se os objetos de estudo, se fazendo possível analisar até mesmo termos subjetivos como o medo o qual envolve a História das Idéias, História das Mentalidades e História das Religiões.
Fica claro que trabalhar essa questão (a da memória) é fundamental para a compreensão e análise do medo em um período que nos retrocede cronologicamente. A construção de uma memória coletiva do Ocidente Medieval é essencial para responder os inúmeros questionamentos levantados pelo próprio processo investigativo. Portanto essa é pretensão desse capítulo.
Já o segundo capítulo trabalha-se o medo de morrer e a concepção de religião e mentalidade na Idade Média. Foi analisada a visão coletiva do homem medieval diante do medo de morrer e o domínio abstrato dos símbolos, o qual revelava um mundo que se estende além do aqui e do agora, aflorando a concepção de uma decisiva consciência, que vislumbra que o medo da morte não é somente considerado um aspecto que fascina, mas ao mesmo tempo, aterroriza a humanidade, e, historicamente, sucede de fontes de inspiração para doutrinas filosóficas e religiosas bem como uma inesgotável fonte de temores, angústia e ansiedade para os seres humanos.
Leia este tema completo a partir de 25/6/2012
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